quarta-feira, 31 de março de 2010

Redes sociais 2

Há dois dias escrevi algo sobre Redes Sociais, hoje deixo uma ligação para o blogue de um amigo que decidiu escrever sobre este tema.

http://itsprstupid.blogspot.com/

terça-feira, 30 de março de 2010

Personagem

Personagem é o que somos neste enorme palco, onde representamos diariamente diversos papéis, depende onde estamos, com quem estamos e o que pretendemos. Somos actores fantásticos.
Mas o que mais gosto é de encarnar a personagem do livro que estou a ler e faço-o sempre, sem dar conta, deixo-me levar e a certa altura sinto que não sou mais eu mas aquela que ali está naquele livro...
Demoro algum tempo até me desligar daquela personagem, vivo-a intensamente como se os seus, fossem os meus problemas, ou virtudes, ou defeitos...
E cá estou numa nova personagem...prestes a chegar ao fim.

Liberdade e Censura

Fui ver o significado destas palavras ao dicionário…
Censura - exame crítico de obras literárias e outros antes da sua publicação.
Liberdade – faculdade de fazer ou não fazer qualquer coisa, de escolher.

Engraçado…de certa forma quase que se fundem…uma começa onde a outra termina…é arriscado tocar, escrever o que quer que seja sobre estas duas palavras…
Ao ler um comentário no meu blogue, estou a censurar porque estou a analisar o seu conteúdo, por outro lado, estou a fazer uma escolha porque me é permitido optar…
Estou confusa.
O jornalista escreve…liberdade para…o director não publica…censura e ao mesmo tempo é o seu direito de não publicar (porque também tem o direito à escolha)
Alguém me ajuda?

Será que banalizámos demasiado estas palavras?
(ou a minha simplicidade confunde tudo)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Fica a tristeza
sentir que tanta coisa podia ter sido diferente ou não
sei que não serve de muito pensar
mas quando saíste percebi
que nada faz sentido
tu, eu, uma relação de anos...já foi há tanto tempo
mas quando conversamos como hoje
a tristeza inunda-me
quero aninhar-me na minha cama
e acreditar que um dia terei esquecido
tudo o que hoje me disseste.
Aguardo o segundo em que sózinha me possa proteger
aconchegada na minha cama e imaginar
que vou acordar do pesadelo que me obrigaste a recordar...
Quero apenas estar só
não acredito em nada, em ninguém.
Assim seja...
porque acordei quando pensava que tudo tinha sido ultrapassado
surge de novo o pesadelo
e então entendo que não voltará a acontecer.
Sózinha estou em Paz e é apenas isso que desejo para mim.
Passou o tempo dos contos de fadas...

Pensamentos...

O dia chegou ao fim…
Tomámos juntos um café, fumámos um cigarro,
Conversámos um pouco.
Depois de saíres, percebi
Estou só, é verdade mas é bem melhor assim
Não suportaria viver de novo contigo
Perdura um resto de amizade, será que se aguentará a vida toda?
Será que aguentarei assim mesmo aquilo que ouço?
Não sei e não quero pensar mais nisso.
Agora vejo todo o caminho que tenho percorrido
Todos os momentos…
Decididamente, quero estar sozinha!

Em alerta

De repente ouço os sinos tocar a rebate, sei o que significa
Dentro de mim tudo está em alerta
Brevemente o incêndio há muito extinto volta a tomar forma, a ganhar vida
Todas as palavras por ti proferidas deixam de fazer sentido
Estou em alerta
Tudo me soa a falso
Há tanto tempo que não sentia este mau estar
Sinto a mudança que lentamente se apodera de mim
Já não sou, já não te ouço, já não estou aqui
A minha alma partiu para se proteger
Está apenas um corpo triste
Sei o que queres, o que pretendes
Não é por mal, eu sei
Mas não posso, para ser eu
Não te posso ouvir
Usas o meu ser da forma que te é mais útil
Talvez mas isso foi no passado
Agora não.
Mas continuo triste.
Estás sempre pronto para me espetares uma seta envenenada
Caso não esteja atenta
Mas estou, nunca estive tão atenta
E por isso afasto-me, protejo-me, já não te ouço
As tuas palavras já não fazem sentido
Mas custa entender que para ti
Serei sempre um porto de abrigo momentâneo
Para satisfazer as tuas necessidades não físicas, não emocionais
Mas outras…
Desta vez não te dei hipótese
Nem voltarei a dar.
Estarei em alerta, triste mas vitoriosa.

"Lavar a cara"

Apeteceu-me "lavar a cara" a este blogue. Apesar de gostar muito de azul, acho que era muito escuro e e deixava-me melancólica.
Tal como faço em casa que mudo tudo de lugar e lavo paredes e outras coisas que tal...tive vontade de aclarar este pequeno espaço.
Talvez me ilumine...

Gosto de ti

Sim, gosto de ti
das tuas loucuras, do teu olhar, das tuas birrinhas,
do teu olhar curioso, do jeito que tens para me dares a volta.
Gosto de ti, sim
Pensas que é fácil?
Nada fácil...educar é amar-vos incondicionalmente, é saber dizer Não,é brincar, é abraçar, é olhar nos teus (vossos) olhos e saber o que precisas...
Amar é deixar crescer...
Um beijo para os meus Príncipes...

A chuva pode ser como o Amor…

Cai a chuva, devagar, lentamente
Gota a gota
Vai inundando os campos, os lagos, os rios, os mares
Gota a gota
Inevitavelmente quando é demais
Transborda
Tal como o Amor
Se não soubermos doseá-lo pode ser como a chuva e transbordar

Ontem…Dia Mundial de subir às arvores…

Acho que estou a ficar doida…
Ontem à noite ouvi falar neste dia, alguém dizia que era importante este contacto com a natureza…
Não digo que não mas desde quando é necessário um dia para isto?
Isto é engraçado! Subi a tantas…
Gosto destes iluminados que se unem em nome de uma grande causa e proclamam (desde há 7 anos) o Dia de subir às árvores…

Redes Sociais

É um assunto da moda…está tudo muito preocupado com a quantidade de seres humanos que aderem diariamente a este (dizem) fenómeno. Todos opinam, psicólogos, psiquiatras…fazem-se piadas e outras coisas mais…acho que também vou opinar.
Estou numa destas redes sociais e muito bem…reencontrei amigos que não via pelo menos há 20 anos…agora temos a possibilidade quase diária de podermos comunicar, isto é fantástico!
“Sei” o que se passa com eles e eles comigo. Trocamos opiniões, ideias, informações…
Ouço falar em isolamento social, falta das relações humanas, contacto directo, blá, blá, blá.
Não concordo nada com isto.
Nada como desenvolver mais uma teoria louca para que os consultórios de alguns clínicos se encham…bom trabalho!

Não importa a morte... o 'prof' até era louco!

Autor Ricardo Miguel Vasconcelos
"Segundo os jornais 'Público' e 'i', o professor de Música que se suicidou a 9 de Fevereiro deste ano, parou o carro na Ponte 25 de Abril, em Lisboa, e atirou-se ao rio Tejo. No seu computador pessoal, noticiam os dois diários, deixou um texto que afirmava: 'Se o meu destino é sofrer, dando aulas a alunos que não me respeitam e me põem fora de mim, não tendo outras fontes de rendimento, a única solução apaziguadora será o suicídio', disse o licenciado em Sociologia.
O 'i' coloca o 9B no centro deste caso, escrevendo que os problemas do malogrado professor tinham como foco insultos dentro da sala de aula, situações essas que motivaram sete participações à direcção da escola, que em nada resultaram.
E à boa maneira portuguesa, lá veio o director regional de Educação de Lisboa desejar que o inquérito instaurado na escola de Fitares esclareça este caso. Mas também à boa maneira deste país, adiantou que o docente tinha uma 'fragilidade psicológica há muito tempo'.
Só entendo estas afirmações num país que, constantemente, quer enveredar pelo caminho mais fácil, desculpando os culpados e deixar a defesa para aqueles que, infelizmente, já não se podem defender.
É assim tão lógico pensarmos que este senhor professor, por ter a tal fragilidade psicológica, não precisaria de algo mais do que um simples ignorar dos sete processos instaurados àquela turma e que em nada deram? Pois é. O 'prof' era maluco, não era? Por isso, está tudo explicado.
A Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL), à boa maneira portuguesa, colocou psicólogos na tal turma com medo que haja um sentimento de culpa. E não deveria haver? Não há aqui ninguém responsável pela morte deste professor? Pois é, era maluco, não era?
José Joaquim Leitão afirmou que os meninos e meninas desta turma devem ser objecto de preocupação para que não haja traumas no futuro. 'Temos de nos esforçar para que estas situações possam ser ultrapassadas. Trata-se de jovens que são na sua generalidade bons alunos e que não podem transportar na sua vida uma situação de culpa que os pode vir a condicionar pela negativa', afirmou.
Toca a tomar conta dos meninos e meninas porque não pode haver um sentimento de culpa. É verdade! O 'prof' era louco, não era?
Não estou a dizer que haja aqui uma clara relação causa-efeito. Mas alguma coisa deve haver. Existem documentos para analisar, pessoas a interrogar, algumas responsabilidades a apurar. Por isso, neste 'timing', a reacção da DREL é desequilibrada. Só quem não trabalha numa escola ou não lida com o ambiente escolar pode achar estranho (colocando de lado a questão do suicídio em si) que um professor não ande bem da cabeça pelos problemas vividos dentro da sala de aula em tantas escolas deste país.
Não se pode bater nos meninos, não é? Os castigos resultantes dos processos disciplinares instaurados aos infractores resultam sempre numa medida pedagógica, não é? Os papás têm sempre múltiplas oportunidades para defenderem os meninos que não se portaram tão bem, não é? É normal um aluno bater no professor, não é? É normal insultar um auxiliar, não é? É normal pegar fogo à sala de aula ou pontapear os cacifes, não é? É normal levar uma navalha para o recreio, não é? É também normal roubar dois ou três telemóveis no balneário, não é? E também é normal os professores andarem com a cabeça num 'oito' por não se sentirem protegidos por uma ideia pedagógica de que os alunos são o centro de tudo, têm quase sempre razão, que a vida familiar deles justifica tudo, inclusive atitudes violentas sobre os colegas a que agora os entendidos dão o nome de 'bullying'?
De que valem as obras nas escolas, os 'Magalhães', a educação sexual, a internet gratuita ou os apelos de regresso à escola, uma espécie de parábola do 'Filho Pródigo' do Evangelho de São Lucas (cap.15), se as questões disciplinares continuam a ser geridas de forma arcaica, com estilo progressista, passando impunes os infractores?
Só quem anda longe do meio escolar é que ficou surpreendido com o suicídio do pequeno Leandro ou com o voo picado para o Tejo do professor de Música. Nas escolas, antigamente, preveniam-se as causas. Hoje, lamentam-se, com lágrimas de crocodilo, os efeitos. O professor era louco, não era? Tinha uma clara fragilidade psicológica, não tinha? Pobre senhor. Se calhar teve o azar de ter que ganhar a vida a dar aulas e não conheceu a sorte daqueles que a ganham a ditar leis do alto da sua poltrona que, em nada, se adequam à realidade das escolas de hoje."

Mais um reencontro…

Encontrar “velhos” alunos é algo que me deixa verdadeiramente feliz…
Será nostalgia, saudade, ternura, carinho?
Quando os encontro, sinto sempre que um pouco de mim está ali também.
Semeamos e não esperamos colher nada, não temos de o fazer…este é o trabalho do professor…
Um beijo do tamanho do Mundo para todos os que me têm acompanhado ao longo desta jornada.

domingo, 28 de março de 2010

O jantar

Esta semana jantei com um amigo, num restaurante de conhecidos.
Gosto de jantar fora; de comer e beber bem e uma boa companhia para conversar.
Foi o que aconteceu...
Mas...fico sempre aborrecida quando chovem as perguntas típicas sobre quem é, se é namorado ou vai ser...lança-se um olhar interrogador e...apetece-me sair porta fora e não voltar àquele espaço adorável, apenas pela coscuvilhice barata.
Mas sei que voltarei...o espaço vale bem a pena aqueles segundos ridículos...

“What the Bleep Do We Know!?/ O que raio sabemos nós?"

Hoje assisti a este Documentário/filme. Já o tinha visto antes mas senti necessidade de o rever. Se tiverem oportunidade vejam, vale a pena.
Afinal "o que raio sabemos nós?" sobre o que nos rodeia?...
Estou incomodada...é mesmo esta a frase.
Que mania têm as pessoas de me dizer "Conheço-te tão bem!!" e isto é geralmente acompanhado por um sorriso cúmplice (pensam) mas sabem o que eu penso???
NÃO! Mas há quem ache que sim!!!

É tempo de reflectir

Hoje sentei-me calmamente reflectindo sobre tudo o que aconteceu no último mês, desde que obrigatoriamente fiquei em casa por motivos de saúde.
Este tem sido um tempo muito frutífero em diversos aspectos da minha vida.
Não tenho o hábito de me queixar e gosto muito de entender de uma forma positiva tudo o que na vida me acontece.
Somos um povo que tem tendência para a tristeza e para ver desgraça em tudo, a maioria de nós, usa frequentemente uma expressão “Deus fecha uma porta mas abre-se uma janela”, quanto muito, digo “ Fecha-se uma porta e abre-se outra ainda maior”.
Não pronuncio estas palavras da boca para fora, acredito piamente nelas e é desta forma que vou levando a minha vida. Claro que existem momentos menos bons e que por vezes demoram uns dias a endireitar.
Muitas pessoas me têm apoiado e ajudado a não me “perder” a saber qual o meu “caminho” e a Vida…basta que estejamos atentos e ela fecha e abre portas em todas as direcções para que tenhamos hipóteses fantásticas de modificar aquilo que achamos que não está tão correcto.
Houve uma expressão que ouvi muitas vezes ao longo deste tempo “ que desgraça teres de ficar em casa sem nada para fazer”, por vezes concordei com as pessoas porque não tenho que lhes explicar o que me vai na alma. É evidente que tenho saudades de trabalhar porque gosto do que faço mas não foi desgraça, foi aprendizagem!
Horas, dias, semanas em que me foi permitido reflectir e entrar dentro de mim de uma forma tão profunda como penso que nunca tinha acontecido antes.
Descobri, tanta coisa boa…que só posso agradecer ao Universo esta “paragem obrigatória” no comboio da minha Vida.

domingo, 21 de março de 2010

Às vezes basta uma frase…

“The answer is blowing in the wind”
Foi de alma aberta que ouvi mais uma vez com atenção esta música de Bob Dylan.
Uma música e letra que mexem comigo, pela qualidade, pela energia, pela mensagem que é transmitida a quem estiver disposto a ouvir.
É forte, perfeita, enche-nos de esperança, de sabermos o que pretendemos da nossa Vida enquanto por cá andamos.
Por vezes desviamo-nos ligeiramente do nosso caminho...mas eis que surge a “voz” de um familiar, mais do que isso, de um amigo que indirectamente me “acordou”.
Se juntar a este “ingrediente” as palavras doces e carinhosas de uma amiga, direi que basta.
Não vale a pena procurarmos as respostas.

“The answer is blowing in the wind”
Bem haja

Conversando com um amigo

Ele: Nunca amei ninguém.
Eu: A sério? Mas …tens a certeza?
Ele: Tenho. Nunca senti nada daquilo que ouço os meus amigos e amigas dizerem que sentiram ou sentem. Já me apaixonei mas amar não.
Eu: Não deixes que a vida passe por ti sem amares.
Ele: Logo tu para me dizeres uma coisa dessas…
Eu: Eu amei e fui amada, casei por amor e apesar de estar divorciada acredito no amor entre duas pessoas.
Ele: Não te entendo. Às vezes pareces fria e distante quando se fala neste assunto…Eu nunca fui casado. E assusta-me depositar tudo numa situação e…
Eu: Com o tempo a passar vivemos o amor de uma maneira diferente. Não tenhas medo de amar. Por muito que nos possa fazer sofrer é o sentimento mais belo e puro que pode acontecer entre duas pessoas.
Ele: Estás a falar a sério ou falas apenas porque és a “maria casamenteira”?
Eu: Falo muito a sério. Não tenhas medo…
Ele: E tu?

Rosas vermelhas

Entrámos num restaurante. Estamos habituadas àqueles olhares intrigados que tentam perceber porque jantam duas mulheres sózinhas.
Noutros tempos chegámos a sentirmo-nos incomodadas, hoje, graças aos anos que foram passando por nós, conseguimos brincar com a situação, sorrir e imaginar até o que vai na cabeça daquelas pessoas que de quando em vez nos olham de soslaio.
São sempre divertidos e agradáveis estes nossos jantares, quebram a rotina, permitem-nos estar juntas e de conversarmos sobre assuntos que são de interesse comum.

A certa altura reparo no senhor que entra com um cesto de rosas.
Faz-se silêncio na nossa mesa. No meio de tanta boa disposição, o ambiente arrefece. E sei porquê. O senhor dirige-se às mesas tentando que os cavalheiros ofereçam uma rosa às damas que os acompanham…
Temos motivos diferentes, olho para ti, baixas os olhos.
Ergo ligeiramente a cabeça e observo o sorriso cúmplice entre os casais…
Sim é bonito…gosto de ver.
Por momentos revejo todas as vezes que me ofereceram rosas vermelhas…sou romântica, é verdade.
Mas com o tempo fui percebendo que todas as rosas vermelhas que recebi estavam minadas de espinhos…não me arrependo de as ter recebido.
Mas hoje não quero mais rosas vermelhas…
Devolvo-te um olhar sorridente e pergunto-te: Queres que te ofereça uma rosa?
Quebrámos o gelo e de novo rimos como sempre fazemos quando estamos juntas…

terça-feira, 16 de março de 2010

Por estes dias tenho sido o centro das atenções entre um grupo de amigos e familiares, graças a uma notícia supostamente bombástica que circulou por aí.
Depois de falar com diversas pessoas, cheguei à conclusão de que na verdade, existe um grupo de seres humanos cheios de ódio, raiva dentro de si que destilam veneno a todas as pessoas mesmo àquelas que não conhecem.
Fico surpreendida com a naturalidade com que se fala de uma pessoa e da sua vida pessoal. A Vida Humana perdeu todo o significado. Algumas pessoas tentam tudo para atingir os seus objectivos, fazem-se de vítimas, cercam o alvo, não perdem tempo, estudam hábitos e não se importam nem um bocadinho com a outra pessoa.
Isto não é grave. Nada mesmo desde que estejamos com os pés assentes no chão. Muitas ideias surgiram vindas de diversos lados. Continuo na minha. No entanto por muitas explicações que as pessoas me possam querer dar, juntei as pessoas em três grupos distintos; Grupo um, os totalmente despreocupados que nem se deram ao trabalho de responder por se tratar de uma questão como referiram de pura quadrilhice; Grupo dois, aqueles que horrorizados, eliminaram quaisquer contactos possíveis com aquele ser humano e o terceiro grupo que apesar de tudo, espera pelo desenrolar de novos episódios. Infelizmente, percebi porque é que os paparazzi conseguem sempre vender e as revistas cor de rosa esgotam, não gostamos, não gostamos , uma ova! Deixo apenas um aviso porque respeito a posição de cada um, todos temos o direito de fazer opções na nossa vida e “a lei da rolha” é só para alguns mas hoje tocou-me a mim amanhã quem sabe não será um de vós. E como li há muitos anos num restaurantezinho, junto ao Príncipe Real, em Lisboa “Vida longa para meus inimigos para que possam assistir de pé à minha vitória”.
Um dia hei-de perceber toda esta história…até lá, minha senhora, seja feliz, eu sou!
Sentadas na sala com uma chávena de chá bem quente entre as mãos, ríamos com prazer de situações anormais que vão acontecendo na vida de qualquer ser humano.
Recordámos momentos intensos de grande cumplicidade em que na hora exacta nos apoiámos no ombro uma da outra. Os anos têm passado por nós mas há sentimentos, vivências que não podem ser esquecidos.
Enquanto bebíamos deliciadas um chazinho, enroladas nas mantas coloridas, fomos percebendo o que mudou ou não mudou nos últimos anos.
Os tempos mudaram, dizíamos, ligamos a televisão e constatamos que os nossos queridos jornalistas (grande parte) viraram jornaleiros, não importa qual o conteúdo dos temas, desde que o público fique preso, acreditando em tudo o que ouve porque não consegue fazer uma triagem, a boa informação deu lugar à mesquinhez. Os jornalistas tornaram-se arrogantes, prepotentes, mal-educados, a minha amiga lembrou-se da Margarida Marante e eu de Miguel Sousa Tavares, quando éramos ainda miúdas e a forma como decorriam aquelas entrevistas.
Os jornais, comentava, vendem, o que não interessa mas que alimenta a alma do povo, tal como as revistas cor de rosa, vivemos rodeados de paparazzi, enquanto houver quem compre e que se preocupe mais com a vida dos outros do que com a sua própria vida.
E os anúncios, perguntei eu? Mulheres que limpam as suas casa enormes e com 3 elementos no agregado familiar, de saltos altos! Fantástico! Estas são as verdadeiras super-mulheres! Produtos de beleza que são sempre os mesmos apenas se mudaram o rótulo mas que anunciam verdadeiros milagres a quem os usar.
Não sei o que mudou, às mulheres, exige-se cada vez mais, dentro ou fora de casa. Os homens começaram a participar mais na vida a dois mas continuam a ser vistos como bichos raros e a inveja instala-se entre as mulheres presentes, como se fizessem mais do que a sua obrigação.
O tempo ia passando e nós recordávamos momentos que têm abalado este País desde o famoso caso, “Casa Pia”. Nada mudou apenas piorou.
Obrigada querida pela excelente tarde.
Posso oferecer uma chávena de chá?
Cruza-se um olhar
Sinto o meu corpo estremecer
Os olhares fixam-se, nada mais existe
Tentamos apenas com o olhar
Desvendar todos os mistérios das nossas almas
Permanecemos imóveis,
Nada mais faz sentido
Um olhar penetrante, puro
Um olhar jamais sentido ou trocado
Quero prolongar este momento
Um doce e eterno momento que se sente num olhar.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Um dia de Sol

Um dia de Sol é sempre uma forma agradável de começar o dia.
Os sorrisos abrem-se, as testas aliviam a pressão, os cabelos ficam soltos.
Da minha janela observo, o dia que começou…a vizinha há muito que se levantou, trata cuidadosamente do seu quintal, as lareiras já acesas invadem-me com o cheiro da lenha queimada.
Mulheres que estenderam a roupa, saem para as fábricas num corre, corre natural por estes dias.
As crianças preparam mochilas, entram nos carros para uma nova semana de estudos. Os homens passam pelo café, dizem “Bom dia”, comentam o tempo e apressadamente tomam o café com cheirinho, saindo de mãos nos bolsos, cigarro no canto da boca, deslocam-se sorridentes para o trabalho, afinal hoje o dia convida à alegria!
Ouço os passarinhos chilrear alegremente, têm tempo, ainda bem.
A vida desenrola-se lá fora, enquanto me aconchego para um novo dia, rodeio-me indecisa de dois livros, não sei por qual começar. A chávena de chá ao meu lado fumega.
O dia está tão bonito!
Gosto tanto do Sol, da sua luz, do seu calor.
Tenham um BOM DIA!

domingo, 14 de março de 2010

Um beijo de boa noite

É bom ver-vos entrar em casa.
Fica cheia de Vida, de Alegria, de Amor, de Ternura.
São os meus príncipes que chegam...
que abraços que beijos...
é bom receber e é muito bom dar.
São momentos únicos que nos fazem sonhar.
Chega a hora de dormir,
enroscam-se como duas serpentes
que tentam sugar todo o Amor
de uma só vez.
Calma..chega para os dois...
Dá-me um beijo de boa noite, pedem.
Um beijo de boa noite
Doce, demorado, tranquilizador
cheio de Amor.
Boa noite
Diariamente surgem situações nas nossas vidas para testarem as nossas capacidades.
Nem sempre são fáceis, algumas são duras, muito duras. Não devem no entanto tornar-nos mais frios mas sim mais atentos.
Não devemos aceitar que nos façam perder a esperança.
Quando pensamos que estamos no limiar surge sempre alguém, nem que seja um sorriso de quem se cruza connosco na rua, o abraço de um filho, o carinho de uma criança, ou uma palavra simpática de um familiar, amigo ou colega. Basta que estejamos verdadeiramente atentos.
Existem situações que testam a nossa capacidade de resistência, a nossa paciência, a nossa calma, a nossa capacidade de desvalorizar, a nossa integridade ou a capacidade de lidar com factos relacionados com familiares e/ou amigos.
Cabe-nos saber resistir, acreditar que amanhã será sem dúvida melhor do que hoje mas hoje foi um dia importante porque conseguimos ver o dia lindo de sol que esteve.
Todos os dias somos postos à prova…familiares, amigos, desconhecidos…pena que tenhamos deixado, algures no caminho, de confiar nas pessoas, no que nos dizem, no que afirmam.
Não faremos o mesmo?
Todos os dias somos postos à prova…
Boa noite

sexta-feira, 12 de março de 2010

Não tentes acorrentar ninguém pela tua forma de agir ou pensar.
Aceita cada um como é sem que o tentes moldar à tua imagem.
Respeita as pessoas que passam na tua vida e aprende com elas as lições que daí puderes tirar.
Respira fundo antes de te pronunciares.
Afasta os ciúmes que destroiem a capacidade de agir e pensar.
Afasta os medos, rindo e tornando-os insignificantes.
Aceita que nem sempre consgues aquilo que queres, avança para outro objectivo, recua, dá uma volta, contorna a situação e segue em frente.
Tenta principalmente seres feliz contigo.
Não queiras que a tua felicidade impeça a Felicidade dos outros.
Procura dentro de ti o que verdadeiramente é importante.
Distrai-te! Aproveita a vida! Sente o Sol, não te lastimes tanto.
Sê Feliz!

terça-feira, 9 de março de 2010

Tento com os olhos da alma percorrer
Um pouco de mim, tenho receio do que possa encontrar
Assusta-me um pouco o que sou e não sei que sou
Exijo de mim aquilo que mais ninguém exige
Exagero nos defeitos de forma a encontrar sempre mais um obstáculo
Que me permita ficar sossegada
É então que fortemente o meu corpo estremece
E me obriga a ver o outro lado, aquele que eu gosto
Que é só meu
Que alguns pensam que conhecem
Mas apenas eu verdadeiramente conheço.
Que me fazem sorrir, avançar por ser como sou
Gosto da Vida assim.
Segura, tranquila, sem pressa que o dia de amanhã chegue.
Gosto de ouvir quem fala
Gosto de escutar o som das palavras
E os gestos que acompanham a musicalidade
Que brota dos lábios sabedores
Fecho os olhos para que nada mais perturbe este momento
Em que ouço o que da alma sai
Com a pureza intrínseca apenas numa criança.
Leve e solta, caminha como se a cada passo seu,
o tempo se distraia e sorria
O seu ar irreverente, ingénuo, perturbador
Intriga o sol que insiste em brilhar no seu rosto
Para que todos se apercebam do brilho
Que emana a sua alma.
Solta o cabelo com um toque suave
Deixa transparecer a alegria
Por mais um dia.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia da Mulher

Este é um dia especial, dizem, na minha humilde opinião, fico absolutamente transtornada, por ser necessário a existência de um dia dedicado à Mulher.
Significa que temos um longo caminho a percorrer…
A Humanidade evoluiu a nível da Ciência, tecnologia.
No entanto, no mais básico, o respeito pelo ser Humano, pouco evoluiu.
Esta é a minha grande preocupação. Como Mulher não me sinto feliz.
A todas as MULHERES que sofrem atrocidades diariamente aqui fica a minha pequenina homenagem.
Um ABRAÇO do tamanho do MUNDO

domingo, 7 de março de 2010

Nada acontece por acaso

Acontecimentos sucedem-se em catadupa
Não damos conta da teia que nos cerca
Acreditamos, deixamo-nos levar
E quando nos apercebemos
Estamos envolvidos em dramas
Que não são nossos, em problemas sem solução.
Queremos recuar, dizer basta
Mas como?
A teia espalha-se, aprisiona
Enrola, engole.


Foge, foge, foge
Pára! Pensa!
Retira a lição, aprende
Nada acontece por acaso…
Não deixo que me seques a alma
Esgota-se o tempo.
Sinto que estou presa numa teia que desconheço
Seca o meu corpo
Não deixo que o medo me domine.
Tentas que sucumba pelo medo
Que me deixe levar
Que me assuste com o desconhecido
Tentas tocar no que de mais profundo tenho
E é sagrado para mim
Mas enquanto tiver forças
Não deixarei
Vou lutar até que caias
Até que sintas que nada podes
contra quem nada tem a temer
Sinto a dor que me atormenta o peito
Que me aprisiona
Mas sei que não deixarei que me domines.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Saudades

Tenho saudades de Lisboa, do Tejo, do cheiro a maresia,
Dos navios a apitarem,
De ver a cidade do outro lado do rio,
Das ruas estreitas que me levavam ao Bairro Alto

Tenho saudades do cheiro a manjerico e das sardinhas assadas nos Santos

Tenho saudades das ruas cheias de luz
Da casa onde cresci, da minha rua,

Das bolas de Berlim na Costa da Caparica, dos pastéis de Belém, dos bifes da Portugália,de caracóis, da esplanada do Príncipe Real.
Tenho saudades da casinha dos scones e da piscina da Imprensa Nacional.
Tenho saudades de andar de eléctrico (28), da Estufa Fria, do Jardim Botânico, do Jardim zoológico, do Tivoli, do hot club, do xafarix.

Saudades de andar a pé na Avenida da Liberdade num Domingo de manhã!
Saudades!

Sempre que vou a Lisboa, observo-a, contemplo-a, namoro-a, usufruo da sua beleza rara e única como se fosse sempre a primeira vez.

Para TI!

Anos mais tarde, observei a resposta de um antigo aluno, a uma pergunta de estudo do meio, sobre plantas.
Ele teria que diferenciar plantas selvagens e plantas domésticas e dar exemplos das mesmas.
A sua resposta foi simples e óbvia para a sua inteligência bem acima da média,
Todas as plantas domésticas também são selvagens, podem crescer naturalmente em qualquer lugar.
Sorri e lembrei-me da sua expressão quando se ultrapassava a si mesmo, no entanto a resposta tinha sido anulada, não estava correcta.
É esta a dificuldade da Escola quando se segue um programa estipulado por quem não está no terreno, por quem não sabe as verdadeiras necessidades daquele grupo ou daquela criança.
Os teus resultados nas pautas podem não ser os melhores mas não deixes que a Escola da forma como está estrangule as tuas capacidades.
Einstein foi um péssimo aluno.
Espero que um dia a tua mãe passe por aqui e que te transmita a minha opinião (se é que ela tem algum valor).
Foste, és especial, diferente de todos os outros.
Jamais me esquecerei.
Obrigada por ter tido a sorte de compartilhar um ano de trabalho contigo.
Com carinho
S.

Educação

Hoje escreverei sobre duas pessoas que me marcaram no meu percurso profissional; mãe e filho, Maria da Luz de Deus Ramos e António Ponces de Carvalho.
Numa aula, Dona Maria da Luz proferiu uma frase que me tem acompanhado ao longo da minha carreira “Sempre que um aluno não aprenda a responsabilidade é vossa, são vocês que Têm de encontrar a forma para chegar a ele”

Noutra aula, Dr. António explicou “que jamais deveríamos ser dúbios ao colocar uma questão a uma criança, isso iria permitir uma resposta que não pretendíamos”

Foi nesta casa que me formei…que me ensinou hábitos de trabalho, rigor, disciplina, compreensão, dedicação, paixão pela profissão.

Estas frases mantêm-se na minha cabeça desde então.
Obrigada

O terceiro grupo

Já tive algumas conversas sobre este assunto com uma amiga, sinto no entanto que ainda não chegámos a consenso.

Conheço pessoas que me adoram e conheço pessoas que me detestam, estes dois grupos em nada me preocupam.

O terceiro grupo faz-me pensar, não é nada que aconteça apenas comigo, todos nós temos este terceiro grupo à nossa volta.

O grupo que finge ser nosso amigo, aquele que diz ser capaz de uma série de atitudes se precisarmos e no entanto as palavras, os gestos, os sorrisos soam a falso.
Apesar de não me afastar delas pelo gozo que me dá observar os seus movimentos, sinto pena deste grupo.

Por qualquer motivo que não tenho capacidade para explicar sentem por nós raiva, ciúme, inveja que não os deixa ser felizes.
Fingem, no entanto na nossa presença e em situações de convívio, lazer ou trabalho são exactamente o oposto.

Até quando irão representar este papel? Espanta-me por vezes que poucas pessoas vejam estes sinais. Estarão talvez um pouco adormecidas, chegará o seu momento de acordar. E não será tarde demais, pois nunca é tarde para despertar.

Este grupo, é sábio, inteligente, sabe usar as palavras e como atingir os seus objectivos. Quando lhes surge um obstáculo pela frente desmoronam um pouco aquela fachada e é nesse momento que nos apercebemos da sua fragilidade e do seu mau estar, da sua falta de Amor próprio, da sua falta de equilíbrio emocional.

Este grupo despende as suas energias de uma forma tão negativa que ao pensar que atingem os outros, recebem todo o “veneno” que destilaram…
Tenho pena…este é um tempo de aprendizagem, um caminho que poderíamos percorrer lado a lado…


Talvez um dia este grupo dê o salto.


Como diz uma amiga “se cada um se preocupasse mais consigo e fizesse mais por si, o mundo seria bem melhor” e não teríamos um terço dos problemas que afecta o Mundo inteiro.
Tenham um Bom Dia, cheio de Paz e Alegria Interior!

terça-feira, 2 de março de 2010

O telefonema

Tocou o telefone, do outro lado ouço uma voz familiar que me pergunta como estou, se estou melhor e que lamenta profundamente não ter tido tempo para telefonar mais cedo mas, o trabalho tem sido muito e passa o dia a correr de um lado para o outro. Pára e pede-me desculpa. - Conta-me como estás? Respondo que apesar de ainda ter dores vou melhorando e que estou cansada de estar em casa porque gosto mesmo é de trabalhar. Pergunto-lhe: Então e tu como tens passado? E é neste mometo que entendo a necessidade de quem me liga, claro que queria saber como eu estava mas, mais do que isso era querer que alguém que lhe desse atenção,alguém que estivesse disposta a ouvir.

Simplesmente ouvir.

As coisas

Há uns meses a esta parte tenho feito um exercício pessoal de me desapegar das coisas.
Apesar de ser algo que nem sempre é fácil, é verdade que esta terapia tem tido os seus efeitos positivos em diferentes áreas da minha vida.
Ao longo deste período converso com pessoas que fazem o mesmo e como se sentem depois de o fazerem.
Sentei-me no chão e abri uma caixa de cartão colorida, lá dentro havia postais de boas festas, bilhetes de concerto do tempo da outra senhora, de uma ida ao cinema, pequenos cartões e recordações mínimas, como porta-chaves ou bonequinhos e uma série de coisas que não sei para que servem.
Parei para pensar e veio-me à memória um provérbio que diz “guarda o que não presta terás o que é preciso”. Então peguei em todos os objectos e recordei cada momento, cada história, cada acontecimento.
Sorri, é agradável recordar.
Compreendi nesta minha abordagem que estava demasiado presa a algo que já não existia mais. Mas estava decidida a avançar.
Ao guardarmos estas coisas, acreditamos mesmo que um dia nos irão ser úteis? Será uma questão cultural? Queremos permanecer naquele tempo por segurança? Foi naquele tempo que fomos felizes? Não aceitamos que esse tempo já passou?

Como iniciei uma fase de mudança relativamente a esta questão recordei as conversas e o que tenho lido sobre este assunto.
Permanecermos agarrados a objectos não nos dá espaço para novas situações, para abrirmos as portas da nossa alma, para deixarmos a vida avançar, para sorrir, porque constantemente tropeçamos no Passado e a Vida é hoje, é agora é aqui.
As coisas atrofiam-nos o espírito, libertem-se e sintam a leveza, o bem estar e alegria de não ter coisas que nos entravam.
As coisas importantes estão dentro de nós…

segunda-feira, 1 de março de 2010

Fotografias…

Hoje vasculhei um armário, sei o que procurava,
A minha intenção era encontrar fotografias antigas.
Fotografias da minha escola, dos meus amigos da primária…precisava de observar aqueles rostos pequeninos e cheios de esperança e renovar a alma de alegria por ter reencontrado algumas destas caras.
Somos adultos…
Tantos anos, tantos sonhos, vidas cruzadas, paralelas, vidas que se afastam que se aproximam.
Perde-se o rasto…e de repente…
É uma surpresa, agradável, saudosista, gratificante e simultaneamente um misto de receio, pânico.
Como será no dia em que nos encontrarmos cara a cara? Seremos capazes de nos abraçar, com a emoção de quem não se vê há anos?
Traremos connosco uma carga de adultos, uma imagem, o peso dos anos?
Seremos genuínos? Seremos nós?
Olho de novo para estas fotografias…
Acredito que podemos ser nós!

Obrigada

Aprendi com a Vida a agradecer todas as coisas boas que me acontecem.
Por isso agradeço a todos os que aqui passam;aos que deixam e aos que não deixam comentários.
Agradeço as palavras de carinho, de conforto.
Nunca me passou pela cabeça, ter um blogue. Há um ano atrás, não sabia como tocar nisto, era a minha colega que publicava os textos que em conjunto elaborávamos na escola.
Hoje tenho este pequeno canto, onde me sinto bem.
Liberto-me...já ri e já chorei.
A vida é feita de segundos...
Um abraço e um beijo a todos.
Boa semana