segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Gosto de ver os meus filhos deitados na cama e a ler com prazer...
Boa noite

sábado, 29 de janeiro de 2011

"Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí."

John Lennon
Ri muito.
Vive cada momento de forma tão intensa como se fosse o último.
Aproveita a Vida.
Bom fim de semana.
Abraço do tamanho do Mundo

Nª Srª do Bom Sucesso (.Chãs de Tavares Mangualde.)

Filtro Solar (Sunscreen) - Legendado

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ela- Sabe o que mais estranho?
Eu-Não.
Ela- Perguntei a uma pessoa o nome e respondeu-me a correr sem me olhar.
Eu- De facto olhamo-nos cada vez menos.
Ela- Naquele momento pensei que era um fantasma, já fui assim mas felizmente parei no momento certo.
Eu- Percebo
Ela- É bom ter tempo.
Eu- É mesmo.
Tenho tempo.
Quero viver a minha vida com calma
e tempo não me falta.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Eu votei

Apesar de pouco entusiasmo, lá fui votar.
Não me lembro de tanta indiferença por parte dos Portugueses face a umas eleições.
Sinto que é preocupante esta apatia.
Apesar de tudo penso que o facto de ter votado me deixa mais leve, é que não deixa de ser fácil, não colocar a cruzinha e...refilarmos constantemente.
Eu também me canso.

Se alguém tem dúvidas, olhe para dentro de si.


sábado, 22 de janeiro de 2011

Por vezes não sei quem sou
o que quero
ou para onde vou

não exijam
de mim
o que não posso dar

porque não sei
se vou
ou se prefiro
ficar
''A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.'' Norman Cuisins
Passa o tempo, devagar
e tu não vens,
passa o tempo a voar
e tu não vens,
transponho os anos
e tu não vens,
deixo de pensar
em ti
e tu não vens.
Somos únicos e especiais.
Por vezes necessitamos que nos digam, outras, basta escrever para sentir.

Portugal Promotional Tourism Film | 2011

Não resisti, este País é lindo.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Desliga a ficha, deita a cabeça na almofada e apaga as últimas horas do dia.
Não me parece boa ideia manter uma conversa clara, simpática e adulta.
Estou escura, antipática e...

Fiquem bem ( eu decidi recolher-me aos meus aposentos)

Se me pedires...

Se me pedires...
para deixar de ouvir,
de ver,
de sentir,
de rir,
de sonhar,
de acreditar,
de imaginar,
de me enamorar,
de me apaixonar,
de gritar...
então eu não serei eu.


Talvez...

Me perca nos sonhos,
nas palavras,
nos sorrisos.

Talvez não entenda
os gestos,
as frases.

Talvez me esconda
atrás de um idealismo
apenas criado por mim.

Talvez sonhe,
imagine,
acredite.

Talvez deseje
encontrar um pouco
mais de serenidade.

Talvez
queira apenas
ser novamente criança.

Talvez esta seja apenas
eu mesma.

Talvez...

Alunos/ Professores

Nunca tive noção, enquanto aluna, que era possível marcar vida de um Professor.

Quando me formei e segui a carreira de Educadora, procurei dentro de mim, orientações para iniciar a minha prática lectiva.

Essas orientações fui procurá-las lá no fundo, numa gaveta que durante anos se mantivera fechada, pronta a ser aberta no momento certo, lá dentro estavam guardadas todas as memórias herdadas dos meus Professores.

E só nesse momento valorizei o seu trabalho e tudo o que me tinham transmitido.
Não posso nomeá-los, não seria justo se eventualmente me esquecesse de algum.

Do mesmo modo, os alunos deixam-nos marcas profundas, por diferentes motivos.

Esta semana, fui obrigada a pensar mais uma vez nesta questão, provavelmente, há quem me considere exagerada por constantemente elogiar os Professores que tive no Liceu Passos Manuel...mas não consigo deixar de o fazer.

É muito bom reencontrá-los e é fantástico lembrarem-se de nós de uma forma tão bonita.

Espero ter herdado dos meus Professores esta capacidade e que os meus alunos sintam um dia por mim o carinho que sinto pelos meus Professores.

Obrigada :)

domingo, 16 de janeiro de 2011

Uma crise planetária da educação

Uma crise planetária da educação


Martha Nussbaum é um dos grandes nomes da filosofia norte-americana contemporânea. Professora de Direito e Ética na Universidade de Chicago, é conhecida pelos seus trabalhos sobre questões do desenvolvimento. Martha Nussbaum e Amartya Sen [economista, Prémio Nobel em 1998], na década de 80, criaram o conceito de The Capability Approach que permite medir o desenvolvimento de um país, não em termos de PIB mas em função da liberdade dos indivíduos, culminando no trabalho The Quality of Life. Permite-nos reflectir sobre as questões levantadas sobre os jovens e o sonho da fama e do sucesso instantâneos (sem esforço e a qualquer preço). O texto, embora sendo um apanhado de excertos é longo, pelo que será transcrito em duas postagens.

Uma crise planetária da educação
Martha Nussbaum

Atravessamos actualmente uma crise de grande amplitude e de grande envergadura internacional. Não falo da crise económica mundial iniciada em 2008; falo da que, apesar de passar despercebida, se arrisca a ser muito mais pre­judicial para o futuro da democracia: a crise planetária da educação.

Estão a produzir-se profundas alterações naquilo que as sociedades democráticas ensinam aos jovens e ainda não lhe afe­rimos o alcance. Ávidos de sucesso económico, os países e os seus sistemas educati­vos renunciam imprudentemente a competências que são indispensáveis à sobrevivência das democracias. Se esta tendência persistir, em breve vão produzir-se pelo mundo inteiro gerações de máquinas úteis, dóceis e tecnicamente qualificadas, em vez de cidadãos realizados, capazes de pensar por si próprios, de pôr em causa a tradição e de compreender o sentido do sofrimento e das realizações dos outros.

De que alterações estamos a falar? As Humanidades e as Artes perdem terreno sem cessar, tanto no ensino primário e secundário como na universidade, em quase todos os países do mundo. Considera­das pelos políticos acessórios inúteis, nu­ma época em que os países têm de desfazer – se do supérfluo para continuarem a ser competitivos no mercado mundial, estas disciplinas desaparecem em grande ve­locidade dos programas lectivos, mas também do espírito e do coração dos pais e das crianças Aquilo a que poderíamos chamar os aspectos humanistas da ciência e das ciências sociais está igualmente em retrocesso, preferindo os países o lucro de curto prazo, através de competências úteis e altamente aplicadas, adaptadas a esse objectivo.

Procuramos bens que nos protegem, satisfazem e consolam — aquilo a que [o escritor c pensador indiano] Rabindranath Tagore chamava o nosso «invólucro» material. Mas parecemos esquecer as faculdades de pensamento e imaginação que fazem de nós humanos e das nossas interacções relações empáticas e não simplesmente utilitárias Quando estabelecemos contactos sociais, se não aprendermos a ver no outro um outro nos, imagi­nando-lhe faculdades internas de pensa­mento e emoção, então a democracia é vo­tada ao malogro, porque assenta precisamente no respeito e na atenção dedicados ao outro, sentimentos que pressupõem que os encaremos como seres humanos e não como simples objectos.

Hoje mais que nunca, dependemos todos de pessoas que nunca vimos. Os pro­blemas que temos de resolver – sejam de ordem económica, ecológica, religiosa ou política – têm envergadura planetária. Nenhum de nós escapa a esta interdependência mundial. As escolas e as universidades do mundo inteiro têm, por conseguinte, uma tarefa imensa e urgente: culti­var nos estudantes a capacidade de se considerarem membros de uma nação heterogénea (todas as nações modernas o são) e de um mundo ainda mais heterogéneo, bem como uma noção da história dos dife­rentes grupos que o povoam.

Capacidade de referenciar culturas

Se o saber não é a uma garantia de boa conduta, a ignorância é quase infalivelmente uma garantia de maus procedimentos. A cidadania mundial implica realmente o conhecimento das humanidades? 0 indivíduo necessita certamente de muitos co­nhecimentos factuais que os estudantes podem adquirir sem formação humanista – memorizando, nomeadamente, os factos em manuais padronizados (supondo que não contêm erros). Contudo, para ser um cidadão responsável necessita de algo mais: de ser capaz de avaliar os dados históricos, de manipular os princípios económicos e exercer o seu espírito crítico, de comparar diferentes concepções de justiça social, de falar pelo menos uma língua estrangeira, de avaliar os mistérios das grandes religiões do mundo. Dispor de uma série de factos sem ser capaz de os avaliar, pouco mais é que ignorância. Ser capaz de se referenciar em relação a um vasto leque de culturas, de grupos e de nações e à história das suas interacções, isso é que permite às democracias abordar de forma responsável os problemas com os quais se vêem actualmente confrontadas. A capacidade – que quase todos os seres humanos têm, em maior ou menor grau – de imaginar as vivências e as necessidades dos outros deve ser amplamente desenvolvida e estimulada, se queremos ter alguma esperança de conservar instituições satisfatórias, ultrapassando as múltiplas clivagens que existem em todas as sociedades modernas.

«Uma vida que não se questiona não vale a pena ser vivida», afirmava Sócrates. Céptico em relação à argumentação sofista e aos discursos inflamados, pagou com a vida a sua fixação neste ideal de questionamento crítico.

Hoje, o seu exemplo é o fulcro da teo­ria e prática do ensino da cultura geral da tradição ocidental, e ideias similares estão na base do mesmo ensino na Índia e noutras culturas. Se insistirmos em dispensar a todos os estudantes do primeiro ciclo uma série de ensinamentos da área das Humanidades, é porque pensamos que es­sas matérias os estimularão a pensar e a argumentar por eles mesmos, em vez de se resumirem simplesmente à tradição e à autoridade; e porque consideramos que, como proclamava Sócrates, a capacidade de raciocinar é importante em qualquer sociedade democrática. É-o particularmente nas sociedades multiétnicas e multiconfessionais. A ideia de que cada um possa pensar por si próprio e relacio­nar-se com os outros num espírito de respeito mútuo é essencial à resolução pacífica das diferenças, tanto no seio de uma nação como num mundo cada vez mais dividido por conflitos étnicos e religiosos.

O ideal socrático está hoje submetido a uma rude prova, porque queremos promover a qualquer custo o crescimento económico. A capacidade de pensar e ar­gumentar por si não parece indispensável para os que visam resultados quantificáveis.


Excertos do texto publicado no Courrier Internacional, n.º 175,
Setembro de 2010 (ed. portuguesa), com Trad. de Ana Cardoso Pires
[o texto publicado no Courrier Internacional, é uma versão condensada do primeiro capítulo do livro Not for Profit: Why Democracy Needs Humanities]

Aviso

O meu estado de paz aconselha-me vivamente a informar alguns leitores deste blogue a terem cuidado com a interpretação do que aqui coloco.

Aviso que estou bem de Saúde, bem comigo, bem com quem me rodeia e não, não estou deprimida, angustiada ou carente.

Se alguém assim o interpretou foi sem dúvida aquilo que desejava a ler.

E só mesmo quem não me CONHECE é que poderia pensar que o Estatuto Social e Económico poderia ser importante para a minha pessoa.

Tenho pena.

E conforme referi algumas vezes neste blogue, ninguém se dá ao trabalho de conhecer ninguém, repito, CONHECER.



Esta semana foi rica em avisos que tentei de todas as formas não prestar atenção; um acidente de carro (nada de grave), uma queda que nesta altura não é bem vinda pois estive um ano em casa com um problema grave num pé e por pouco nao tinha um segundo acidente de carro.

Acho que algo está a tentar chegar aos meus ouvidos e eu não quero ouvir ou ver.

Entretanto, tentam entrar em contacto comigo algumas pessoas que não estava à espera e mais ainda sem sentido nenhum, a maneira como tentam essa aproximação.

Encontro-me em balanço de final de ano pelo que não estou disponível para conversas disparatadas e muito menos estou disponível para abordagens demasiado floridas, poupem-me!!!!!!!!!!

sábado, 15 de janeiro de 2011

Procuram-se notícias optimistas, por favor contacte Portugal.

Boas notícias! Boas notícias! Boas notícias!

O País não está à venda como me informam diariamente através de e-mails deprimentes sobre o nosso País.

O País atravessa um momento menos bom.
Não estamos sós.

E agora deixem-me Viver e respirar o Sol e o dia lindo que se faz sentir.

BOM FIM DE SEMANA :)

Amigos

Escolho os meus amigos não pela pele ou por outro arquétipo qualquer,
mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão
pelas injustiças.

Escolho os meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também a sua maior alegria.
Amigo que não ri connosco não sabe sofrer connosco.
Os meus amigos são todos assim: metade disparate, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de
aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.

Não quero amigos adultos, nem chatos
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos,
para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois vendo-os loucos e santos, tolos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.



Oscar Wilde
Encontrei os teus olhos
perdidos nos meus


Vem e vamos navegar

Devagar,
vem devagar
porque te quero saborear,

não escondas o sorriso
nem o prazer

Vamos navegar?

Vem
e leva-me contigo


Vem devagar

Traz o Sol e a Lua
contigo

Vem e vamos navegar...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

500 festejaram centenario

Alguns jornais falaram na comemoração do Liceu Passos Manuel.
Aqui fica a ligação.

500 festejaram centenario

Rótulos (fora de prazo)

Quase que poderíamos estar na prateleira do supermercado com o rótulo a indicar o que somos e como somos, não perceberam? Eu explico.
Rótulos:

1- Casada(o)
2 -Solteira (o)
3 -Divorciada (o)
4 -Viúva (o)

Fácil??? Não, ainda não o problema com estes rótulos são os ingredientes. Passo a explicar. (depois de opiniões recolhidas)

1- " Não te metas com homens casados, nunca deixam as mulheres, só querem uma coisa" (também não percebo, com tanto homem solteiro, o interesse nos casados)

2- "Solteiro? Ainda? Deve ser maricas ou pior o feitio é tal que ninguém o atura" (não percebo a palavra pior neste contexto, nem o facto de ser solteiro significar uma predisposição sexual)

3- "Divorciado? Não sejas parva, nem a mulher o aturou, deve ser uma peça jeitosa" (também sou divorciada e não tenho assim tão mau feitio)

4- "Viúvo? é o pior de todos, ainda pensa na senhora e isso é muito grave, serás sempre a substituta e vai atirar-te à cara tudo o que fizeres diferente dela" (ser viúva (o) não deve ser fácil e não gostaria de passar por essa situação)

Perante os ingredientes...todos péssimos, pergunto eu se haverá outro grupo de Homens/mulheres que eu desconheça.

Segundo as "entrevistadas", estes grupos estão todos "fora" de prazo!!!!

domingo, 9 de janeiro de 2011

100 anos

E HOJE o "meu" LICEU faz 100 anos!!!
PARABÉNS ao Liceu Passos Manuel.
Parabéns por tudo e Obrigada por tudo.
Sem dúvida o melhor liceu de LISBOA!

E com muita pena minha não estou presente na festa do seu aniversário.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Retirei a frase do blogue de um amigo:

‎"A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida"

Vinicius de Moraes

Estados de alma

Hoje estou carente, verdade, apetecia-me falar muito com alguém e captar a atenção de alguém por algum tempo.

Assim sendo e visto que o desejo não se realiza, vou tomar um banho relaxante, aproveitar o dia e não fazer nada é que hoje não me apetece .

Talvez pegue num livro que me provoca constantemente e que teimosamente me recuso a ler.

Sei que não vai ser fácil o nosso relacionamento.

Porque mexe com muitas coisas em que insisto manter intocáveis, como se fosse mais fácil, como se de certa forma soubesse que com esta leitura algo pode mudar e estou a resistir a esta mudança, só não sei bem porquê.

Ou talvez saiba e não queira ver.

O livro

"A maior flor do Mundo", um amigo que muito estimo ofereceu-me este livro.
Conheço-o bem, muito bem, é sensível o suficiente para ter uma amabilidade destas para comigo mas mesmo assim fiquei surpreendida.

É que considerarem-nos "A maior flor do Mundo" é coisa rara por estes dias.

Obrigada meu querido, obrigada mesmo.

É que às vezes sabe bem.

Publicidade

O cartaz dizia: " os seus pecados são visíveis", pecados! pecados! pecados!, pensei algum tempo na palavra e apeteceu-me arrancar o cartaz.

As mulheres são constantemente atropeladas por este tipo de publicidade.
Comer é pecado, comer engorda, comer faz pneus.


Comer não é pecado meus senhores, é prazer.

No oftalmologista

- Que idade tem?
- 40
- Na sua idade convém ver se está tudo bem
-Na minha idade? Doutor, ultimamente tenho feito algumas visitas a médicos e parece que todos dizem o mesmo
- Eu também tenho a sua idade e é normal todos dizerem isso porque é quando algumas doenças começam a surgir
- Desculpe Doutor mas acho que isto é uma grande conversa, nunca me senti tão bem de saúde.

No final da consulta
-Afinal você até vê bem demais!
- Afinal os 40 não significam nada!
-Até para o ano.
-Até para o ano.

No café

Ela: Estás mais calma que tens?
Eu: Nada, estou bem, apenas isso.
Ela: Huuum, não sei, não sei. Estás estranhamente diferente, pareces misteriosa.
Eu: Estranhamente misteriosa...agrada-me. É um elogio.
Ela: És tão parva. Vá lá o que é que mudou, o que é que aconteceu? Estiveste muito tempo em casa, acho que te fez mal. Espero voltar a encontrar a "velha" Cristina.
Eu: Ah ah ah. Olha que esta é mais a Cristina, a genuína.
Ela: Talvez mas sempre conheci a outra e esta é calma, muito calma para o meu gosto...

Na escola

Ela: Professora! Porque cortou o cabelo?
Eu: Precisava de mudar.
Ela: Mudar o quê?
Eu: Não sei, mudar de visual.
Ela: Fez mal, muito mal, os seus cabelos são tão lindos.
Eu: Os cabelos crescem...sabe também sinto a falta deles.
Ela: Vocês acordam viradas do avesso e resolvem cortar os cabelos como se isso cortasse os problemas. Deixe-se de coisas e não volte a cortar os seus lindos cabelos.
Eu: (pensativamente) tens razão, nada se resolve desta forma.

Lágrimas ou chuva?

Passeando o corpo pelas ruas
deixa que a chuva
lave os seus cabelos,
gotas que escorrem pelo
rosto,
lágrimas ou chuva?

Ergue a cabeça
gotas que lhe tocam
como se de finos alfinetes se tratasse
dói, sabe bem aquela dor fina, fria e molhada

Dói mas alma dói mais.

No banco de madeira
permite que a chuva seja dona e senhora
do seu corpo...

ABRAÇA-ME!

Abraça-me!!! (pensa para si mesma) mas ele não repara, não vê, não sente.
A conversa prolonga-se e no seu interior...

Esquece, pensa, não sejas parva, ele não te vai abraçar, mas era o que eu queria, só isso, um abraço, BOLAS!!!! um abraço, parece que temos que mendigar um abraço!!! Não, isso não!!! És tão teimosa, pede-lhe um abraço!, não, não peço.

Se lhe pedir um abraço ele vai perceber que sou frágil...não, não, não, não vou pedir abraço nenhum, se ele quiser que me abrace que eu recebo-o de braços abertos.

Terminou a noite, regressa a casa, deita-se, sem um abraço.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Trabalho

Retomar o meu trabalho era algo com que sonhava há muito tempo, felizmente esta semana tornou-se realidade, regressei à escola que é sem dúvida o local onde me sinto bem.

Este é o motivo que me leva a estar ligeiramente afastada deste blogue.

Hoje senti que algo me incomodava mas ao passar os olhos pelo blogue de um Amigo, fiquei muito feliz - OBRIGADA.

Espero voltar a escrever com ALMA, ultimamente tem-me faltado capacidade para escrever, penso que a cabeça anda muito ocupada mas com o tempo tudo voltará à normalidade.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

José e Pilar

Facilmente convencida por uma amiga lá me dirigi ao cinema para assistir a "José e Pilar" .

José Saramago e Pilar - difícil conseguir explicar, colocar em palavras o que senti ou estou a sentir (um dia depois), um nó no estômago.

Senti que asfixiava, a certa altura.

Não sei que possa dizer mais, gostei muitoooooooo!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Novo Ano

Podia facilmente colocar todos os sonhos, todos os desejos, todos os objectivos que quero concretizar, realizar, atingir.

Não vou fazê-lo.

Centrar-me-ei ,novamente, neste ano que agora se inicia em MIM.

Está a tornar-se um hábito, um hábito muito bom.