Há uma luz que me ilumina,
a minha, a que vem de dentro
e reconhece cada recanto
do meu ser
que o aceita
que o protege
que o respeita.
Essa é a luz
que nos esquecemos
que transborda dentro
de nós e que apenas alguns
muito poucos a podem identificar.
A Luz que faz de nós
seres especiais
porque é única em cada um.
Abraçá-la, reconfortá-la
e não permitir que a sua intensidade
diminua é responsabilidade
de cada um.
Pois não será desta forma que a nossa vida se constrói? De segundos? Segundos de amor, de solidão, de paixão, de alegria,de tristeza, de carinho. Segundos...porque tudo passa e tudo se ultrapassa.
sábado, 31 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
E agora mãe?
- E agora mãe?
- Agora?! Tudo e nada como sempre.
- Tudo e nada? Não percebo.
- Ah, ah. Nada mudou...nada se alterou. O Mundo continua em leves movimentos e nós também.
- Vamos andando devagar e esperar?
- Sim, já "lançámos os dados do jogo", o tempo faz milagres, príncipe.
- Então a vida é um jogo?
- É um jogo onde não se perde apenas as regras vão mudando.
- Tudo é simples para ti?
- Nem sempre mas é melhor simplificar.
- Tens razão, é por isso que te adoro!!!
- Agora?! Tudo e nada como sempre.
- Tudo e nada? Não percebo.
- Ah, ah. Nada mudou...nada se alterou. O Mundo continua em leves movimentos e nós também.
- Vamos andando devagar e esperar?
- Sim, já "lançámos os dados do jogo", o tempo faz milagres, príncipe.
- Então a vida é um jogo?
- É um jogo onde não se perde apenas as regras vão mudando.
- Tudo é simples para ti?
- Nem sempre mas é melhor simplificar.
- Tens razão, é por isso que te adoro!!!
Mensagem de Bons dias!
"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
Ricardo Reis
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
Ricardo Reis
Para alguém muito especial
Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
"Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e nao estamos de maos enlaçadas.
(Enlacemos as maos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e nao fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as maos, porque nao vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer nao gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixoes que levantam a voz,
Nem invejas que dao movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente nao cremos em nada,
Pagaos inocentes da decadencia.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-as de mim depois
sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as maos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço."
Ricardo Reis
"Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e nao estamos de maos enlaçadas.
(Enlacemos as maos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e nao fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as maos, porque nao vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer nao gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixoes que levantam a voz,
Nem invejas que dao movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente nao cremos em nada,
Pagaos inocentes da decadencia.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-as de mim depois
sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as maos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças.
E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio,
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim - à beira-rio,
Pagã triste e com flores no regaço."
Ricardo Reis
terça-feira, 27 de julho de 2010
A preto e branco
Existem momentos coloridos, envoltos em todas as tonalidades que nos é possível imaginar.
Momentos maravilhosos desenhados nos recantos de um sonho, nas imagens recordadas por palavras libertas de uma boca quente, onde lábios húmidos se misturam e se fundem.
Há um tempo no espaço, perdido, impedindo a passagem das cores reflectidas em pequenas bolas de sabão, onde permanecem protegidas as telas dos sonhos e das recordações.
Nesse pequeno mundo construído e idealizado por cada um de nós, existem areias movediças prontas a engolir, a devorar, a destruir as cores leves e alegres que emanam da felicidade de viver.
Areias movediças que se consomem a preto e branco.
Momentos maravilhosos desenhados nos recantos de um sonho, nas imagens recordadas por palavras libertas de uma boca quente, onde lábios húmidos se misturam e se fundem.
Há um tempo no espaço, perdido, impedindo a passagem das cores reflectidas em pequenas bolas de sabão, onde permanecem protegidas as telas dos sonhos e das recordações.
Nesse pequeno mundo construído e idealizado por cada um de nós, existem areias movediças prontas a engolir, a devorar, a destruir as cores leves e alegres que emanam da felicidade de viver.
Areias movediças que se consomem a preto e branco.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Uma aventura...na Biblioteca
Chegou ao fim a minha aventura como Professora Bibliotecária. Tinha criado algumas
expectativas em relação a esta experiência; 4 anos, objectivos bem definidos, novos,
conhecimentos, novas aprendizagens, novos planos e novos projectos.
Fica sem dúvida a recordação de um ano fantástico.
Senti-me realizada e adorava trabalhar nesta área.
Eis que sai a Portaria nº 558/2010 de 22-07-2010 e todo o processo é interrompido.
É frustrante para um Professor continuar a sentir tanto desamparo, tanta falta de respeito.
Investi tanto de mim e valeu a pena, vale sempre mas o sentimento neste momento é de desilusão.
Não tenho dúvidas que a Dra Teresa Calçada e toda a equipa da RBE tenham lutado para alterar esta situação.
Foi um ano maravilhoso mas é chegado o momento de avançar...mais uma vez nesta vida de "viajante".
Espero voltar um dia a trabalhar nesta área.
Até lá desejo aos que ficam a continuação de um bom trabalho, aos que saíram como eu BOA SORTE.
Enquanto há vida, há esperança :)
expectativas em relação a esta experiência; 4 anos, objectivos bem definidos, novos,
conhecimentos, novas aprendizagens, novos planos e novos projectos.
Fica sem dúvida a recordação de um ano fantástico.
Senti-me realizada e adorava trabalhar nesta área.
Eis que sai a Portaria nº 558/2010 de 22-07-2010 e todo o processo é interrompido.
É frustrante para um Professor continuar a sentir tanto desamparo, tanta falta de respeito.
Investi tanto de mim e valeu a pena, vale sempre mas o sentimento neste momento é de desilusão.
Não tenho dúvidas que a Dra Teresa Calçada e toda a equipa da RBE tenham lutado para alterar esta situação.
Foi um ano maravilhoso mas é chegado o momento de avançar...mais uma vez nesta vida de "viajante".
Espero voltar um dia a trabalhar nesta área.
Até lá desejo aos que ficam a continuação de um bom trabalho, aos que saíram como eu BOA SORTE.
Enquanto há vida, há esperança :)
domingo, 18 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Como é difícil, receber uma declaração de Amizade!
Estamos de tal forma desviados das relações humanas que literalmente se fica sem palavras para se responder a quem fala com o coração.
Existem respostas para a política, para o futebol, para o Estado da Nação mas não sabemos responder da mesma forma à Amizade.
Em que bichos nos estamos a transformar?
Estou a ficar assustada e preocupada.
Estamos de tal forma desviados das relações humanas que literalmente se fica sem palavras para se responder a quem fala com o coração.
Existem respostas para a política, para o futebol, para o Estado da Nação mas não sabemos responder da mesma forma à Amizade.
Em que bichos nos estamos a transformar?
Estou a ficar assustada e preocupada.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
A voz muda
Quero pedir apoio
Mas não consigo
Tento que me entendam
Por palavras escritas ou gestos.
Mas ninguém percebe
A minha voz fica muda.
Finjo que tudo está bem
Que me sinto feliz
Mas não é verdade.
Queria apenas um abraço
E esquecer o dia de hoje.
A minha voz muda
Atraiçoa-me nas palavras que escrevo
Mas não faz mal, já é noite
E na noite escondo-me
Do dia e protejo a minha alma.
Um dia serei capaz de dizer:
“Tenho que desabafar”,
Até lá, a minha voz muda
Falará por mim.
Boa noite
Mas não consigo
Tento que me entendam
Por palavras escritas ou gestos.
Mas ninguém percebe
A minha voz fica muda.
Finjo que tudo está bem
Que me sinto feliz
Mas não é verdade.
Queria apenas um abraço
E esquecer o dia de hoje.
A minha voz muda
Atraiçoa-me nas palavras que escrevo
Mas não faz mal, já é noite
E na noite escondo-me
Do dia e protejo a minha alma.
Um dia serei capaz de dizer:
“Tenho que desabafar”,
Até lá, a minha voz muda
Falará por mim.
Boa noite
quarta-feira, 14 de julho de 2010
E porque gosto do que faço....
Apesar de ser ainda uma "menina" nestas andanças,já assisti a muitas alterações nestes 17 anos.
Reconheço que existem medidas necessárias para o bom funcionamento do sistema educativo mas muitas foram tomadas de ânimo leve por pessoas que não sabem o que é uma escola e por outros que há muito se esconderam atrás de uma secretária.
Tendo eu a certeza de que vim para esta profissão por opção,informo que não desistirei.
Abracei esta profissão por vocação.
Respeito alunos pais e colegas.
Já passei por algumas situações delicadas com Encarregados de Educação mas nem isso me fez baixar os braços.
A avaliação não me assusta, sei que jamais terei uma boa nota, logo não fico surpreendida, nem zangada quando ela chega.
Não vou com toda a certeza reclamar da nota que me for atribuída, pois aí estaria a comprar mais uma guerra, algo que não me interessa nada,pois só quero fazer o que gosto sem ser incomodada.
Sabemos das injustiças, sabemos das dificuldades, sabemos da falta de meios e em alguns locais da falta de recursos, sabemos que temos que nos fazer à estrada e que nem sempre as supostas colocações (por 3 e agora 4 anos são totalmente verdadeiras), basta uma ligeira alteração e lá temos que concorrer novamente.
Decididamente, estou preparada para tudo e não vou abrandar o ritmo ou o meu prazer em trabalhar pelas sucessivas e constantes mudanças em todo este processo.
Deixei apenas de acreditar no que dizem e aprendi a lidar da melhor forma possível.
Fiquei mais calma, mais tranquila e na verdade tudo acaba por se resolver, o que hoje é verdade, amanhã já não o é.
Aqui está um “soldado” que não vai baixar os braços.
São vocês que vão rodando, nós vamo-nos aguentando, com uns e outros…
Reconheço que existem medidas necessárias para o bom funcionamento do sistema educativo mas muitas foram tomadas de ânimo leve por pessoas que não sabem o que é uma escola e por outros que há muito se esconderam atrás de uma secretária.
Tendo eu a certeza de que vim para esta profissão por opção,informo que não desistirei.
Abracei esta profissão por vocação.
Respeito alunos pais e colegas.
Já passei por algumas situações delicadas com Encarregados de Educação mas nem isso me fez baixar os braços.
A avaliação não me assusta, sei que jamais terei uma boa nota, logo não fico surpreendida, nem zangada quando ela chega.
Não vou com toda a certeza reclamar da nota que me for atribuída, pois aí estaria a comprar mais uma guerra, algo que não me interessa nada,pois só quero fazer o que gosto sem ser incomodada.
Sabemos das injustiças, sabemos das dificuldades, sabemos da falta de meios e em alguns locais da falta de recursos, sabemos que temos que nos fazer à estrada e que nem sempre as supostas colocações (por 3 e agora 4 anos são totalmente verdadeiras), basta uma ligeira alteração e lá temos que concorrer novamente.
Decididamente, estou preparada para tudo e não vou abrandar o ritmo ou o meu prazer em trabalhar pelas sucessivas e constantes mudanças em todo este processo.
Deixei apenas de acreditar no que dizem e aprendi a lidar da melhor forma possível.
Fiquei mais calma, mais tranquila e na verdade tudo acaba por se resolver, o que hoje é verdade, amanhã já não o é.
Aqui está um “soldado” que não vai baixar os braços.
São vocês que vão rodando, nós vamo-nos aguentando, com uns e outros…
Falo mais do que devia...
Tento lançar algumas questões para o ar, esperando que as pessoas se pronunciem, não falo do blogue mas sim de outro local, onde deixo frases soltas tal como tantas outras pessoas.
Apercebo-me que existem assuntos que são do agrado de todos, política, futebol e as desgraças do País (todas despoletadas por um só governo), consigo entender que temos uma facilidade incrível de encontrar sempre alguém para responsabilizarmos de forma a sentirmo-nos mais leves em questões que também são da nossa responsabilidade.
Mas como não estou aqui para mudar mentalidades, comento o que acho que devo comentar, sempre, quer gostem, quer não.
Como docente, coloco muitas frases sobre os problemas com que esta classe se depara mas pelos vistos o interesse não é nenhum, tenho pena, pois afinal os comentários ficam pelos corredores das escolas, assumir posições e dar a cara é muito mais difícil.
Vou continuar a deixar umas frases por aí de vez em quando.
Tento lançar algumas questões para o ar, esperando que as pessoas se pronunciem, não falo do blogue mas sim de outro local, onde deixo frases soltas tal como tantas outras pessoas.
Apercebo-me que existem assuntos que são do agrado de todos, política, futebol e as desgraças do País (todas despoletadas por um só governo), consigo entender que temos uma facilidade incrível de encontrar sempre alguém para responsabilizarmos de forma a sentirmo-nos mais leves em questões que também são da nossa responsabilidade.
Mas como não estou aqui para mudar mentalidades, comento o que acho que devo comentar, sempre, quer gostem, quer não.
Como docente, coloco muitas frases sobre os problemas com que esta classe se depara mas pelos vistos o interesse não é nenhum, tenho pena, pois afinal os comentários ficam pelos corredores das escolas, assumir posições e dar a cara é muito mais difícil.
Vou continuar a deixar umas frases por aí de vez em quando.
A responsabilidade também é das escolas
A responsabilidade também é das escolas, ouvi mais uma vez este comentário em relação à separação do lixo doméstico.
Sinceramente já não sei o que pensar e que argumentos utilizar para que, quem faz estes comentários entenda que a responsabilidade é partilhada.
Ora vejamos, no pré-escolar inicia-se este trabalho; as crianças aprendem a separar o lixo, fazem jogos, cantam, representam em peças de teatro...este trabalho tem continuidade na vida académica de todos os alunos.
Então porque não está a resultar?
Se este projecto tem continuidade na escola mas não se realiza em casa...está explicado.
Dou um exemplo: recebo muitas crianças em casa porque tenho dois filhos e naturalmente gostam de convidá-las para brincar.
Na hora do lanche, reparo sempre na dificuldade com que se deparam para separar o lixo, pergunto-lhes sempre se não aprenderam na escola, a resposta é sempre positiva, pergunto-lhes se separam o lixo em casa, a resposta é sempre negativa.
Será necessário fazer mais algum desenho?
O mesmo acontece nos automóveis, uma criança que está habituada a colocar o cinto de segurança, entra num carro e é a primeira atitude que toma, quem não o faz por hábito, não sabe onde está o cinto, não sabe como colocá-lo nem tão pouco apertá-lo.
Por muito que se ensine na escola, não é connosco (professores) que as crianças vivem.
O exemplo vem de cima, é o hábito que faz o monge.
Quando os pais explicarem a importância de separar ou colocar o cinto, sem vacilarem, as atitudes mudarão, até lá ,continuará muito lixo por separar e veremos muitas crianças soltas dentro dos carros.
Sinceramente já não sei o que pensar e que argumentos utilizar para que, quem faz estes comentários entenda que a responsabilidade é partilhada.
Ora vejamos, no pré-escolar inicia-se este trabalho; as crianças aprendem a separar o lixo, fazem jogos, cantam, representam em peças de teatro...este trabalho tem continuidade na vida académica de todos os alunos.
Então porque não está a resultar?
Se este projecto tem continuidade na escola mas não se realiza em casa...está explicado.
Dou um exemplo: recebo muitas crianças em casa porque tenho dois filhos e naturalmente gostam de convidá-las para brincar.
Na hora do lanche, reparo sempre na dificuldade com que se deparam para separar o lixo, pergunto-lhes sempre se não aprenderam na escola, a resposta é sempre positiva, pergunto-lhes se separam o lixo em casa, a resposta é sempre negativa.
Será necessário fazer mais algum desenho?
O mesmo acontece nos automóveis, uma criança que está habituada a colocar o cinto de segurança, entra num carro e é a primeira atitude que toma, quem não o faz por hábito, não sabe onde está o cinto, não sabe como colocá-lo nem tão pouco apertá-lo.
Por muito que se ensine na escola, não é connosco (professores) que as crianças vivem.
O exemplo vem de cima, é o hábito que faz o monge.
Quando os pais explicarem a importância de separar ou colocar o cinto, sem vacilarem, as atitudes mudarão, até lá ,continuará muito lixo por separar e veremos muitas crianças soltas dentro dos carros.
Acampar
O campismo tem algo que me fascina.
Dias diferentes em que se contacta com a natureza de uma forma especial.
Esta actividade não é realmente para toda a gente, é preciso ter espírito de aventureiro e saber gozar e usufruir de todas estas possibilidades.
Com o tempo e a falta de dinheiro repara-se que muita gente começou a entrar nos parques sem a menor noção do que isso implica, foi a forma que encontraram para fazer umas "férias mais baratas".
Mas o campismo não é isto.
As crianças aprendem facilmente a ter respeito pelos diferentes espaços, tornam-se autónomas e têm noção que existem espaços totalmente comuns o que os obriga a criar defesas para se protegerem.
Circular neste contexto é ter prazer em conviver de perto com outros campistas, com a natureza e o amor pela liberdade.
Gosto de dormir ao relento e ter o céu como o tecto da minha "casa", gosto das velas que se acendem à noite e iluminam os pequenos espaços, gosto do som dos instrumentos que se vão tocando aqui e ali e invadem as noites quentes e alma dos campistas.
Adoro montar uma tenda mas detesto desmontá-la...e todos os anos se repete a mesma frase "para o ano há mais..."
Espero conseguir acampar uns dias, ainda este ano.
Carrego as baterias facilmente.
Dias diferentes em que se contacta com a natureza de uma forma especial.
Esta actividade não é realmente para toda a gente, é preciso ter espírito de aventureiro e saber gozar e usufruir de todas estas possibilidades.
Com o tempo e a falta de dinheiro repara-se que muita gente começou a entrar nos parques sem a menor noção do que isso implica, foi a forma que encontraram para fazer umas "férias mais baratas".
Mas o campismo não é isto.
As crianças aprendem facilmente a ter respeito pelos diferentes espaços, tornam-se autónomas e têm noção que existem espaços totalmente comuns o que os obriga a criar defesas para se protegerem.
Circular neste contexto é ter prazer em conviver de perto com outros campistas, com a natureza e o amor pela liberdade.
Gosto de dormir ao relento e ter o céu como o tecto da minha "casa", gosto das velas que se acendem à noite e iluminam os pequenos espaços, gosto do som dos instrumentos que se vão tocando aqui e ali e invadem as noites quentes e alma dos campistas.
Adoro montar uma tenda mas detesto desmontá-la...e todos os anos se repete a mesma frase "para o ano há mais..."
Espero conseguir acampar uns dias, ainda este ano.
Carrego as baterias facilmente.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Durante um delicioso almoço de fim de ano na companhia dos meus colegas.
Percebi que de facto sou muito mimada por todos.
Sempre tentei promover o bom relacionamento no trabalho; estou sempre pronta a apoiar quer
a nível pessoal ou profissional as pessoas com quem partilho o meu dia a dia. Tenho o hábito de
nos piores momentos ir buscar energia (não sei muito bem onde) acalmando as pessoas e como
estou sempre bem disposta, é fácil arrancar-lhes uma gargalhada, desanuviando o ambiente.
Desta vez foi o contrário fui eu que recebi mimo e muita atenção.
Não vou agradecer porque sei que não gostariam, pois dizem-me sempre o que lhes digo; " Não é
para agradecer, fazias exactamente o mesmo por mim".
Mas como não resisto....
Bem-haja a todos
Percebi que de facto sou muito mimada por todos.
Sempre tentei promover o bom relacionamento no trabalho; estou sempre pronta a apoiar quer
a nível pessoal ou profissional as pessoas com quem partilho o meu dia a dia. Tenho o hábito de
nos piores momentos ir buscar energia (não sei muito bem onde) acalmando as pessoas e como
estou sempre bem disposta, é fácil arrancar-lhes uma gargalhada, desanuviando o ambiente.
Desta vez foi o contrário fui eu que recebi mimo e muita atenção.
Não vou agradecer porque sei que não gostariam, pois dizem-me sempre o que lhes digo; " Não é
para agradecer, fazias exactamente o mesmo por mim".
Mas como não resisto....
Bem-haja a todos
segunda-feira, 12 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Acidente vira romaria
Há uns dias, senti o som terrível de ambulâncias, inem, gnr, quase à porta de minha casa.
Perfeitamente normal ficar um pouco apreensiva com tamanho alarido. Algo de grave teria acontecido para tanta movimentação...
Compreendi que tinha ocorrido um acidente aparatoso com alguns carros e que envolvia muitas pessoas.
Assunto encerrado.
Qual não é o meu espanto quando me apercebo da romaria, a estrada ficou intransitável, viaturas de todas as espécies e feitios iam estacionando em qualquer lado e caminhavam na direcção do acidente.
A pé caminhavam dezenas de pessoas, com crianças de colo, em carrinhos, ou pela mão, até uma equipa feminina de um qualquer desporto se deslocava a este destino.
Podiam ouvir-se as conversas mesmo de janelas fechadas.
Fiquem a pensar se não teria sido alterada a festa da vila.
Manifestamente as pessoas cumprimentavam-se porque não se viam há algum tempo, as gargalhadas eram mais que muitas.
A estrada teve que ser cortada para que os profissionais socorressem as vítimas.
Acho que fiquei indignada, tanta gente em sofrimento e os curiosos que nada fazem apenas obstruíam locais de passagem.
Assim vamos nós...
Perfeitamente normal ficar um pouco apreensiva com tamanho alarido. Algo de grave teria acontecido para tanta movimentação...
Compreendi que tinha ocorrido um acidente aparatoso com alguns carros e que envolvia muitas pessoas.
Assunto encerrado.
Qual não é o meu espanto quando me apercebo da romaria, a estrada ficou intransitável, viaturas de todas as espécies e feitios iam estacionando em qualquer lado e caminhavam na direcção do acidente.
A pé caminhavam dezenas de pessoas, com crianças de colo, em carrinhos, ou pela mão, até uma equipa feminina de um qualquer desporto se deslocava a este destino.
Podiam ouvir-se as conversas mesmo de janelas fechadas.
Fiquem a pensar se não teria sido alterada a festa da vila.
Manifestamente as pessoas cumprimentavam-se porque não se viam há algum tempo, as gargalhadas eram mais que muitas.
A estrada teve que ser cortada para que os profissionais socorressem as vítimas.
Acho que fiquei indignada, tanta gente em sofrimento e os curiosos que nada fazem apenas obstruíam locais de passagem.
Assim vamos nós...
Fico feliz por ser uma mulher cheia de dúvidas e incertezas.
Verifico que quase todos têm opiniões formadas e não conseguem ver mais além.
São intransigentes, inflexíveis e pouco modestos, detentores da razão e da verdade são incapazes de admitir que podem estar errados.
Conseguem deturpar ou alterar factos, moldando a questão de forma a que lhes seja favorável.
Somos seres cada vez mais intolerantes e não conseguimos olhar para o outro de uma forma cívica.
A lei é: "ou estás do meu lado ou contra mim", não entendo e já desisti de entender.
Verifico que quase todos têm opiniões formadas e não conseguem ver mais além.
São intransigentes, inflexíveis e pouco modestos, detentores da razão e da verdade são incapazes de admitir que podem estar errados.
Conseguem deturpar ou alterar factos, moldando a questão de forma a que lhes seja favorável.
Somos seres cada vez mais intolerantes e não conseguimos olhar para o outro de uma forma cívica.
A lei é: "ou estás do meu lado ou contra mim", não entendo e já desisti de entender.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
As noites quentes de Verão...gosto
Gosto das noites quentes de Verão
das esplanadas repletas de gente
das conversas de ocasião
à volta de bebidas frescas.
As sonoras gargalhadas e gente alegre nas noites de Verão.
Gosto de ver homens bonitos,
mulheres soltas e leves mostrando
os corpos bronzeados
de dias estendidos na areia
tendo o mar por companhia.
Gosto da brisa leve e fresca
que nos toca suavemente
nas noites de Verão.
Gosto de ouvir o som do mar
enquanto o namoro
nas noites quentes de Verão.
das esplanadas repletas de gente
das conversas de ocasião
à volta de bebidas frescas.
As sonoras gargalhadas e gente alegre nas noites de Verão.
Gosto de ver homens bonitos,
mulheres soltas e leves mostrando
os corpos bronzeados
de dias estendidos na areia
tendo o mar por companhia.
Gosto da brisa leve e fresca
que nos toca suavemente
nas noites de Verão.
Gosto de ouvir o som do mar
enquanto o namoro
nas noites quentes de Verão.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Boas vibrações
Boas vibrações, força, energia positiva.
Hoje alguém me tocou neste assunto.
Mas como já me sinto bem melhor vou reenviar estas vibrações a duas pessoas que fazem parte da minha vida e que neste momento precisam de todo o apoio possível de todos os que os rodeiam mesmo que estejamos longe...
Para a minha querida colega e para alguém que vi crescer.
Força para os dois e respectivas famílias.
Os amigos estão sempre presentes :)
Hoje alguém me tocou neste assunto.
Mas como já me sinto bem melhor vou reenviar estas vibrações a duas pessoas que fazem parte da minha vida e que neste momento precisam de todo o apoio possível de todos os que os rodeiam mesmo que estejamos longe...
Para a minha querida colega e para alguém que vi crescer.
Força para os dois e respectivas famílias.
Os amigos estão sempre presentes :)
sábado, 3 de julho de 2010
Balanço...
Já fez 4 meses desde que tive um pequeno acidente de trabalho, o tempo passa depressa...
Ao longo deste tempo muitas situações aconteceram, às quais geralmente não prestamos atenção, não valorizamos, não reflectimos por falta de tempo ou vontade de pensar.
Mas com o tempo, aprendi a pensar em mim, no que me rodeia, no que me acontece e fazer um balanço interior.
São muitos os episódios, uns bons outros nem tanto...
Este é o meu tempo.
Aperecebi-me de que o trabalho (aquilo que adoro fazer) funciona sem mim, significa que somos dispensáveis.
Percebi o valor da Amizade e reconheci os que são e não são.
Reencontrei Amigos há muito "perdidos" no tempo.
Distanciei-me de algumas pessoas e não senti a sua falta.
Cometi erros que irei pagar.
Emendei erros que me tornaram mais leve.
Apoiei quem me apoiou e quem nunca o fez.
Fui apoiada por quem nunca apoiei.
Ouvi palavras mágicas de Amizade e de puro Ódio.
Resolvi numerosas situações interiores e abri portas para outras dúvidas.
Entendi as palavras dependência/independência.
Aprendi a valorizar o meu corpo como algo que tenho de cuidar de dentro para fora, para o estimar e proteger.
Respeito e valorizo cada vez mais a palavra FILHOS.
Tomei e assumi posições que jamais imaginaria.
Fechei ciclos e abri outros.
Recebi notícias muito boas e notícias muito más.
Testei uma vez mais a minha capacidade de resistência à dor.
A minha paciência foi posta à prova por diversas vezes.
Dou por mim a ouvir-me.
Quando não queremos ouvir os sinais,
o Universo encarrega-se de o fazer...
OBRIGADA.
Ao longo deste tempo muitas situações aconteceram, às quais geralmente não prestamos atenção, não valorizamos, não reflectimos por falta de tempo ou vontade de pensar.
Mas com o tempo, aprendi a pensar em mim, no que me rodeia, no que me acontece e fazer um balanço interior.
São muitos os episódios, uns bons outros nem tanto...
Este é o meu tempo.
Aperecebi-me de que o trabalho (aquilo que adoro fazer) funciona sem mim, significa que somos dispensáveis.
Percebi o valor da Amizade e reconheci os que são e não são.
Reencontrei Amigos há muito "perdidos" no tempo.
Distanciei-me de algumas pessoas e não senti a sua falta.
Cometi erros que irei pagar.
Emendei erros que me tornaram mais leve.
Apoiei quem me apoiou e quem nunca o fez.
Fui apoiada por quem nunca apoiei.
Ouvi palavras mágicas de Amizade e de puro Ódio.
Resolvi numerosas situações interiores e abri portas para outras dúvidas.
Entendi as palavras dependência/independência.
Aprendi a valorizar o meu corpo como algo que tenho de cuidar de dentro para fora, para o estimar e proteger.
Respeito e valorizo cada vez mais a palavra FILHOS.
Tomei e assumi posições que jamais imaginaria.
Fechei ciclos e abri outros.
Recebi notícias muito boas e notícias muito más.
Testei uma vez mais a minha capacidade de resistência à dor.
A minha paciência foi posta à prova por diversas vezes.
Dou por mim a ouvir-me.
Quando não queremos ouvir os sinais,
o Universo encarrega-se de o fazer...
OBRIGADA.
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