Boa noite
Pois não será desta forma que a nossa vida se constrói? De segundos? Segundos de amor, de solidão, de paixão, de alegria,de tristeza, de carinho. Segundos...porque tudo passa e tudo se ultrapassa.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Gosto de ver os meus filhos deitados na cama e a ler com prazer...
Etiquetas:
Coisas de Mãe,
Educação,
Filhos
sábado, 29 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Eu votei
Apesar de pouco entusiasmo, lá fui votar.
Não me lembro de tanta indiferença por parte dos Portugueses face a umas eleições.
Sinto que é preocupante esta apatia.
Apesar de tudo penso que o facto de ter votado me deixa mais leve, é que não deixa de ser fácil, não colocar a cruzinha e...refilarmos constantemente.
sábado, 22 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Se me pedires...
Se me pedires...
para deixar de ouvir,
de ver,
de sentir,
de rir,
de sonhar,
de acreditar,
de imaginar,
de me enamorar,
de me apaixonar,
de gritar...
então eu não serei eu.
Talvez...
Me perca nos sonhos,
nas palavras,
nos sorrisos.
Talvez não entenda
os gestos,
as frases.
Talvez me esconda
atrás de um idealismo
apenas criado por mim.
Talvez sonhe,
imagine,
acredite.
Talvez deseje
encontrar um pouco
mais de serenidade.
Talvez
queira apenas
ser novamente criança.
Talvez esta seja apenas
eu mesma.
Talvez...
Alunos/ Professores
Nunca tive noção, enquanto aluna, que era possível marcar vida de um Professor.
Quando me formei e segui a carreira de Educadora, procurei dentro de mim, orientações para iniciar a minha prática lectiva.
Essas orientações fui procurá-las lá no fundo, numa gaveta que durante anos se mantivera fechada, pronta a ser aberta no momento certo, lá dentro estavam guardadas todas as memórias herdadas dos meus Professores.
E só nesse momento valorizei o seu trabalho e tudo o que me tinham transmitido.
Não posso nomeá-los, não seria justo se eventualmente me esquecesse de algum.
Do mesmo modo, os alunos deixam-nos marcas profundas, por diferentes motivos.
Esta semana, fui obrigada a pensar mais uma vez nesta questão, provavelmente, há quem me considere exagerada por constantemente elogiar os Professores que tive no Liceu Passos Manuel...mas não consigo deixar de o fazer.
É muito bom reencontrá-los e é fantástico lembrarem-se de nós de uma forma tão bonita.
Espero ter herdado dos meus Professores esta capacidade e que os meus alunos sintam um dia por mim o carinho que sinto pelos meus Professores.
Obrigada :)
domingo, 16 de janeiro de 2011
Uma crise planetária da educação
Uma crise planetária da educação
Martha Nussbaum é um dos grandes nomes da filosofia norte-americana contemporânea. Professora de Direito e Ética na Universidade de Chicago, é conhecida pelos seus trabalhos sobre questões do desenvolvimento. Martha Nussbaum e Amartya Sen [economista, Prémio Nobel em 1998], na década de 80, criaram o conceito de The Capability Approach que permite medir o desenvolvimento de um país, não em termos de PIB mas em função da liberdade dos indivíduos, culminando no trabalho The Quality of Life. Permite-nos reflectir sobre as questões levantadas sobre os jovens e o sonho da fama e do sucesso instantâneos (sem esforço e a qualquer preço). O texto, embora sendo um apanhado de excertos é longo, pelo que será transcrito em duas postagens.
Uma crise planetária da educação
Martha Nussbaum
Atravessamos actualmente uma crise de grande amplitude e de grande envergadura internacional. Não falo da crise económica mundial iniciada em 2008; falo da que, apesar de passar despercebida, se arrisca a ser muito mais prejudicial para o futuro da democracia: a crise planetária da educação.
Estão a produzir-se profundas alterações naquilo que as sociedades democráticas ensinam aos jovens e ainda não lhe aferimos o alcance. Ávidos de sucesso económico, os países e os seus sistemas educativos renunciam imprudentemente a competências que são indispensáveis à sobrevivência das democracias. Se esta tendência persistir, em breve vão produzir-se pelo mundo inteiro gerações de máquinas úteis, dóceis e tecnicamente qualificadas, em vez de cidadãos realizados, capazes de pensar por si próprios, de pôr em causa a tradição e de compreender o sentido do sofrimento e das realizações dos outros.
De que alterações estamos a falar? As Humanidades e as Artes perdem terreno sem cessar, tanto no ensino primário e secundário como na universidade, em quase todos os países do mundo. Consideradas pelos políticos acessórios inúteis, numa época em que os países têm de desfazer – se do supérfluo para continuarem a ser competitivos no mercado mundial, estas disciplinas desaparecem em grande velocidade dos programas lectivos, mas também do espírito e do coração dos pais e das crianças Aquilo a que poderíamos chamar os aspectos humanistas da ciência e das ciências sociais está igualmente em retrocesso, preferindo os países o lucro de curto prazo, através de competências úteis e altamente aplicadas, adaptadas a esse objectivo.
Procuramos bens que nos protegem, satisfazem e consolam — aquilo a que [o escritor c pensador indiano] Rabindranath Tagore chamava o nosso «invólucro» material. Mas parecemos esquecer as faculdades de pensamento e imaginação que fazem de nós humanos e das nossas interacções relações empáticas e não simplesmente utilitárias Quando estabelecemos contactos sociais, se não aprendermos a ver no outro um outro nos, imaginando-lhe faculdades internas de pensamento e emoção, então a democracia é votada ao malogro, porque assenta precisamente no respeito e na atenção dedicados ao outro, sentimentos que pressupõem que os encaremos como seres humanos e não como simples objectos.
Hoje mais que nunca, dependemos todos de pessoas que nunca vimos. Os problemas que temos de resolver – sejam de ordem económica, ecológica, religiosa ou política – têm envergadura planetária. Nenhum de nós escapa a esta interdependência mundial. As escolas e as universidades do mundo inteiro têm, por conseguinte, uma tarefa imensa e urgente: cultivar nos estudantes a capacidade de se considerarem membros de uma nação heterogénea (todas as nações modernas o são) e de um mundo ainda mais heterogéneo, bem como uma noção da história dos diferentes grupos que o povoam.
Capacidade de referenciar culturas
Se o saber não é a uma garantia de boa conduta, a ignorância é quase infalivelmente uma garantia de maus procedimentos. A cidadania mundial implica realmente o conhecimento das humanidades? 0 indivíduo necessita certamente de muitos conhecimentos factuais que os estudantes podem adquirir sem formação humanista – memorizando, nomeadamente, os factos em manuais padronizados (supondo que não contêm erros). Contudo, para ser um cidadão responsável necessita de algo mais: de ser capaz de avaliar os dados históricos, de manipular os princípios económicos e exercer o seu espírito crítico, de comparar diferentes concepções de justiça social, de falar pelo menos uma língua estrangeira, de avaliar os mistérios das grandes religiões do mundo. Dispor de uma série de factos sem ser capaz de os avaliar, pouco mais é que ignorância. Ser capaz de se referenciar em relação a um vasto leque de culturas, de grupos e de nações e à história das suas interacções, isso é que permite às democracias abordar de forma responsável os problemas com os quais se vêem actualmente confrontadas. A capacidade – que quase todos os seres humanos têm, em maior ou menor grau – de imaginar as vivências e as necessidades dos outros deve ser amplamente desenvolvida e estimulada, se queremos ter alguma esperança de conservar instituições satisfatórias, ultrapassando as múltiplas clivagens que existem em todas as sociedades modernas.
«Uma vida que não se questiona não vale a pena ser vivida», afirmava Sócrates. Céptico em relação à argumentação sofista e aos discursos inflamados, pagou com a vida a sua fixação neste ideal de questionamento crítico.
Hoje, o seu exemplo é o fulcro da teoria e prática do ensino da cultura geral da tradição ocidental, e ideias similares estão na base do mesmo ensino na Índia e noutras culturas. Se insistirmos em dispensar a todos os estudantes do primeiro ciclo uma série de ensinamentos da área das Humanidades, é porque pensamos que essas matérias os estimularão a pensar e a argumentar por eles mesmos, em vez de se resumirem simplesmente à tradição e à autoridade; e porque consideramos que, como proclamava Sócrates, a capacidade de raciocinar é importante em qualquer sociedade democrática. É-o particularmente nas sociedades multiétnicas e multiconfessionais. A ideia de que cada um possa pensar por si próprio e relacionar-se com os outros num espírito de respeito mútuo é essencial à resolução pacífica das diferenças, tanto no seio de uma nação como num mundo cada vez mais dividido por conflitos étnicos e religiosos.
O ideal socrático está hoje submetido a uma rude prova, porque queremos promover a qualquer custo o crescimento económico. A capacidade de pensar e argumentar por si não parece indispensável para os que visam resultados quantificáveis.
Excertos do texto publicado no Courrier Internacional, n.º 175,
Setembro de 2010 (ed. portuguesa), com Trad. de Ana Cardoso Pires
[o texto publicado no Courrier Internacional, é uma versão condensada do primeiro capítulo do livro Not for Profit: Why Democracy Needs Humanities]
Aviso
O meu estado de paz aconselha-me vivamente a informar alguns leitores deste blogue a terem cuidado com a interpretação do que aqui coloco.
Aviso que estou bem de Saúde, bem comigo, bem com quem me rodeia e não, não estou deprimida, angustiada ou carente.
Se alguém assim o interpretou foi sem dúvida aquilo que desejava a ler.
E só mesmo quem não me CONHECE é que poderia pensar que o Estatuto Social e Económico poderia ser importante para a minha pessoa.
Tenho pena.
E conforme referi algumas vezes neste blogue, ninguém se dá ao trabalho de conhecer ninguém, repito, CONHECER.
Esta semana foi rica em avisos que tentei de todas as formas não prestar atenção; um acidente de carro (nada de grave), uma queda que nesta altura não é bem vinda pois estive um ano em casa com um problema grave num pé e por pouco nao tinha um segundo acidente de carro.
Acho que algo está a tentar chegar aos meus ouvidos e eu não quero ouvir ou ver.
Entretanto, tentam entrar em contacto comigo algumas pessoas que não estava à espera e mais ainda sem sentido nenhum, a maneira como tentam essa aproximação.
Encontro-me em balanço de final de ano pelo que não estou disponível para conversas disparatadas e muito menos estou disponível para abordagens demasiado floridas, poupem-me!!!!!!!!!!
sábado, 15 de janeiro de 2011
Procuram-se notícias optimistas, por favor contacte Portugal.
Boas notícias! Boas notícias! Boas notícias!
O País não está à venda como me informam diariamente através de e-mails deprimentes sobre o nosso País.
O País atravessa um momento menos bom.
Não estamos sós.
E agora deixem-me Viver e respirar o Sol e o dia lindo que se faz sentir.
BOM FIM DE SEMANA :)
Amigos
Escolho os meus amigos não pela pele ou por outro arquétipo qualquer,
mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão
pelas injustiças.
Escolho os meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também a sua maior alegria.
Amigo que não ri connosco não sabe sofrer connosco.
Os meus amigos são todos assim: metade disparate, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de
aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos,
para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois vendo-os loucos e santos, tolos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde
mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão
pelas injustiças.
Escolho os meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também a sua maior alegria.
Amigo que não ri connosco não sabe sofrer connosco.
Os meus amigos são todos assim: metade disparate, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade a sua fonte de
aprendizagem,
mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos,
para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois vendo-os loucos e santos, tolos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
Oscar Wilde
Vem e vamos navegar
Devagar,
vem devagar
porque te quero saborear,
não escondas o sorriso
nem o prazer
Vamos navegar?
Vem
e leva-me contigo
Vem devagar
Traz o Sol e a Lua
contigo
Vem e vamos navegar...
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
500 festejaram centenario
Alguns jornais falaram na comemoração do Liceu Passos Manuel.
Aqui fica a ligação.
Rótulos (fora de prazo)
Quase que poderíamos estar na prateleira do supermercado com o rótulo a indicar o que somos e como somos, não perceberam? Eu explico.
Rótulos:
1- Casada(o)
2 -Solteira (o)
3 -Divorciada (o)
4 -Viúva (o)
Fácil??? Não, ainda não o problema com estes rótulos são os ingredientes. Passo a explicar. (depois de opiniões recolhidas)
1- " Não te metas com homens casados, nunca deixam as mulheres, só querem uma coisa" (também não percebo, com tanto homem solteiro, o interesse nos casados)
2- "Solteiro? Ainda? Deve ser maricas ou pior o feitio é tal que ninguém o atura" (não percebo a palavra pior neste contexto, nem o facto de ser solteiro significar uma predisposição sexual)
3- "Divorciado? Não sejas parva, nem a mulher o aturou, deve ser uma peça jeitosa" (também sou divorciada e não tenho assim tão mau feitio)
4- "Viúvo? é o pior de todos, ainda pensa na senhora e isso é muito grave, serás sempre a substituta e vai atirar-te à cara tudo o que fizeres diferente dela" (ser viúva (o) não deve ser fácil e não gostaria de passar por essa situação)
Perante os ingredientes...todos péssimos, pergunto eu se haverá outro grupo de Homens/mulheres que eu desconheça.
Segundo as "entrevistadas", estes grupos estão todos "fora" de prazo!!!!
domingo, 9 de janeiro de 2011
100 anos
E HOJE o "meu" LICEU faz 100 anos!!!
PARABÉNS ao Liceu Passos Manuel.
Parabéns por tudo e Obrigada por tudo.
Sem dúvida o melhor liceu de LISBOA!
E com muita pena minha não estou presente na festa do seu aniversário.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Estados de alma
Hoje estou carente, verdade, apetecia-me falar muito com alguém e captar a atenção de alguém por algum tempo.
Assim sendo e visto que o desejo não se realiza, vou tomar um banho relaxante, aproveitar o dia e não fazer nada é que hoje não me apetece .
Talvez pegue num livro que me provoca constantemente e que teimosamente me recuso a ler.
Sei que não vai ser fácil o nosso relacionamento.
Porque mexe com muitas coisas em que insisto manter intocáveis, como se fosse mais fácil, como se de certa forma soubesse que com esta leitura algo pode mudar e estou a resistir a esta mudança, só não sei bem porquê.
Ou talvez saiba e não queira ver.
O livro
"A maior flor do Mundo", um amigo que muito estimo ofereceu-me este livro.
Conheço-o bem, muito bem, é sensível o suficiente para ter uma amabilidade destas para comigo mas mesmo assim fiquei surpreendida.
É que considerarem-nos "A maior flor do Mundo" é coisa rara por estes dias.
Obrigada meu querido, obrigada mesmo.
É que às vezes sabe bem.
Publicidade
O cartaz dizia: " os seus pecados são visíveis", pecados! pecados! pecados!, pensei algum tempo na palavra e apeteceu-me arrancar o cartaz.
As mulheres são constantemente atropeladas por este tipo de publicidade.
Comer é pecado, comer engorda, comer faz pneus.
Comer não é pecado meus senhores, é prazer.
No oftalmologista
- Que idade tem?
- 40
- Na sua idade convém ver se está tudo bem
-Na minha idade? Doutor, ultimamente tenho feito algumas visitas a médicos e parece que todos dizem o mesmo
- Eu também tenho a sua idade e é normal todos dizerem isso porque é quando algumas doenças começam a surgir
- Desculpe Doutor mas acho que isto é uma grande conversa, nunca me senti tão bem de saúde.
No final da consulta
-Afinal você até vê bem demais!
- Afinal os 40 não significam nada!
-Até para o ano.
-Até para o ano.
No café
Ela: Estás mais calma que tens?
Eu: Nada, estou bem, apenas isso.
Ela: Huuum, não sei, não sei. Estás estranhamente diferente, pareces misteriosa.
Eu: Estranhamente misteriosa...agrada-me. É um elogio.
Ela: És tão parva. Vá lá o que é que mudou, o que é que aconteceu? Estiveste muito tempo em casa, acho que te fez mal. Espero voltar a encontrar a "velha" Cristina.
Eu: Ah ah ah. Olha que esta é mais a Cristina, a genuína.
Ela: Talvez mas sempre conheci a outra e esta é calma, muito calma para o meu gosto...
Na escola
Ela: Professora! Porque cortou o cabelo?
Eu: Precisava de mudar.
Ela: Mudar o quê?
Eu: Não sei, mudar de visual.
Ela: Fez mal, muito mal, os seus cabelos são tão lindos.
Eu: Os cabelos crescem...sabe também sinto a falta deles.
Ela: Vocês acordam viradas do avesso e resolvem cortar os cabelos como se isso cortasse os problemas. Deixe-se de coisas e não volte a cortar os seus lindos cabelos.
Eu: (pensativamente) tens razão, nada se resolve desta forma.
Lágrimas ou chuva?
Passeando o corpo pelas ruas
deixa que a chuva
lave os seus cabelos,
gotas que escorrem pelo
rosto,
lágrimas ou chuva?
Ergue a cabeça
gotas que lhe tocam
como se de finos alfinetes se tratasse
dói, sabe bem aquela dor fina, fria e molhada
Dói mas alma dói mais.
No banco de madeira
permite que a chuva seja dona e senhora
do seu corpo...
ABRAÇA-ME!
Abraça-me!!! (pensa para si mesma) mas ele não repara, não vê, não sente.
A conversa prolonga-se e no seu interior...
Esquece, pensa, não sejas parva, ele não te vai abraçar, mas era o que eu queria, só isso, um abraço, BOLAS!!!! um abraço, parece que temos que mendigar um abraço!!! Não, isso não!!! És tão teimosa, pede-lhe um abraço!, não, não peço.
Se lhe pedir um abraço ele vai perceber que sou frágil...não, não, não, não vou pedir abraço nenhum, se ele quiser que me abrace que eu recebo-o de braços abertos.
Terminou a noite, regressa a casa, deita-se, sem um abraço.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Trabalho
Retomar o meu trabalho era algo com que sonhava há muito tempo, felizmente esta semana tornou-se realidade, regressei à escola que é sem dúvida o local onde me sinto bem.
Este é o motivo que me leva a estar ligeiramente afastada deste blogue.
Hoje senti que algo me incomodava mas ao passar os olhos pelo blogue de um Amigo, fiquei muito feliz - OBRIGADA.
Espero voltar a escrever com ALMA, ultimamente tem-me faltado capacidade para escrever, penso que a cabeça anda muito ocupada mas com o tempo tudo voltará à normalidade.
Este é o motivo que me leva a estar ligeiramente afastada deste blogue.
Hoje senti que algo me incomodava mas ao passar os olhos pelo blogue de um Amigo, fiquei muito feliz - OBRIGADA.
Espero voltar a escrever com ALMA, ultimamente tem-me faltado capacidade para escrever, penso que a cabeça anda muito ocupada mas com o tempo tudo voltará à normalidade.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
José e Pilar
Facilmente convencida por uma amiga lá me dirigi ao cinema para assistir a "José e Pilar" .
José Saramago e Pilar - difícil conseguir explicar, colocar em palavras o que senti ou estou a sentir (um dia depois), um nó no estômago.
Senti que asfixiava, a certa altura.
Não sei que possa dizer mais, gostei muitoooooooo!
José Saramago e Pilar - difícil conseguir explicar, colocar em palavras o que senti ou estou a sentir (um dia depois), um nó no estômago.
Senti que asfixiava, a certa altura.
Não sei que possa dizer mais, gostei muitoooooooo!
domingo, 2 de janeiro de 2011
Novo Ano
Podia facilmente colocar todos os sonhos, todos os desejos, todos os objectivos que quero concretizar, realizar, atingir.
Não vou fazê-lo.
Centrar-me-ei ,novamente, neste ano que agora se inicia em MIM.
Está a tornar-se um hábito, um hábito muito bom.
Subscrever:
Mensagens (Atom)