segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Percorro caminhos,
Vou onde nunca fui
Sobrevoo o mundo
Inebriado em tumultuosas
Manifestações de desencantos
Ouço vozes que me perseguem
No interior da minha alma.
Sinto a revolta interior de tudo
Querer fazer e nada poder
Encanto-me com a vida
Sorrio às estrelas que me observam
E que me amparam
Liberto-me de pensamentos incautos
Solto uma gargalhada ruidosa
Abafando as malévolas palavras de maldição
Corro campos de trigo em nome
De um tempo que passou
Desisto de almas amargas,
Escuras que corrompem
Os pensamentos
Troco sorrisos por palavras
De afecto
Deixo que o tempo
Esqueça a existência de ressentimentos
E retome o seu percurso natural.

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