quinta-feira, 24 de junho de 2010

Telemóvel e telecomando

Tenho um telemovel há já alguns anos, vai resistindo ao tempo (visto que está ultrapassado), às quedas, às carteiras, aos sofás.
Tem tido algum trabalho nas minhas mãos mas sobretudo nas mãos dos meus filhos.

Já com algumas dificuldades, encontro-o por vezes completamente desfeito e monto-o como se fosse um puzzle.

Não consigo desfazer-me dele porque ele é tão inteligente que até consegue fazer chamadas!

E lá vou resistindo, a comprar outro enquanto esteder resposta às minhas necessidades (sou poupadinha).

Existe algo que ele não consegue decifrar, são aqueles smiles que nos enviam nas sms, também já não é novo, tem desculpa.

Acontece que ao abrir uma sms vejo traços e pontos e letras...(até faz lembrar o código morse ou algo semelhante)´, então começo a pensar o que me estarão a tentar dizer... podem ser variadíssimas coisas, até me podem tratar mal porque jamais darei conta...


Tenho outra relíquia...uma televisão oferecida em 1998 (é uma sony!)e o seu telecomando, tal como o telemóvel este último tem passado por experiências terríveis desde que se instalou definitivamente nesta casa.

Ao contrário da tv que começa a desligar-se sózinha, a desaparecer a imagem e outras habilidades só permitidas às tv`s, funciona na perfeição, por isso deixo um conselho, comprem um telecomando sony pois é resistente aos anos e aos nossos filhos.

Cristina/ dores

Na última consulta, antes da operação...

Doutor: Tenha paciência, professora. São só mais uns dias que tem que viver com essa dor.

Eu: Não Doutor, eu não vivo com a dor, a dor é que vive comigo.

Doutor: (com um sorriso) Boa sorte.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Dizem que as palavras são como as cerejas...
Talvez.
Estou a comer cerejas mas não me apetece escrever.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Stand by me

Sem capacidade para mais e porque me sinto esgotada com um fim de semana tão longo...

Boa noite


domingo, 20 de junho de 2010

Sinto a casa vazia
não há gargalhadas,
não há barulho,
não há ninguém,
apenas um deserto.
Afinal o que sou ou quem sou
sem os meus?

Duro,
difícil entender,
aceitar,
viver sem a vossa presença.
Que faço agora?
que me resta no caminho
que eu própria trilhei?

E agora?

Já tenho saudades vossas.

Apetece-me chorar

Apetece-me chorar
não sei se é alegria
ou tristeza
a minha alma
pede-me que a lave.
Sinto vontade
de sair daqui,
de correr o Mundo,
de sentir a Vida...

Serei louca
saudosista
"masoquista"
maternalista
não sei.

Quero chorar
e perder-me de novo
para me encontrar!

Quero voltar!

Morro de saudades

Tenho os sentidos embriagados

Vem-me salvar ou terei
que chorar sempre
até que me encontres
que me abraces

e me sinta novamente EU!

Deana Barroqueiro, a Professora

Sinto-me previlegiada com os bons professores que partilharam comigo os seus conhecimentos, a sua forma de estar na vida, o empenho com que se dedicavam à profissão, o respeito com que nos tratavam (e nós a eles) e as marcas que nos deixaram para toda uma vida.

Falo de Deana Barroqueiro, excelente Professora da Língua Portuguesa.

Terei eu palavras para descrever esta Grande Senhora? Não.

Passados vinte e dois anos, reencontro-a na feira do Livro do Porto.

Foi como se voltasse ao passado, enquanto falava já eu me sentia dominada pela sua capacidade de se expressar…eram assim as suas aulas, lembro-me de ter a sensação de que me alheava do Mundo e a única voz existente na sala era a sua.

Foi assim durante todo um ano lectivo.

Ontem abracei-a (e não consegui conter as lágrimas) como se desta forma lhe conseguisse dizer “OBRIGADA” por tudo o que simbolizou para mim.

Foi difícil deixá-la mas dentro de mim, existe um pouco dela.

Um abraço

Para ti meu amigo...

Quero olhar para ti
Adivinhar no teu rosto
Os caminhos
Que percorreste na minha ausência.

Os teus olhos , os teus cabelos, a tua pele
Demonstrar-me-ão a passagem dos anos.

Terei os meus sentidos apurados,
Ouvir-te-ei enquanto me contas
As tuas aventuras, amores e desamores
Iremos desbravar pequenos trilhos
Que nos afastaram e aproximaram.

Havemos de rir, de nos abraçar
Para colmatar o tempo deste afastamento.

Lágrimas cair-me-ão
Porque sei que te irei reencontrar
Para logo te perder.

Ficarei mais forte, mais segura
Com a tua companhia…
alguns segundos no tempo.

terça-feira, 15 de junho de 2010

"Cantando me disfarço e não me canso de viver nem de cantar"

Esta frase é muito interessante, retirada de "Nos Bailes da Vida", forte e alegre.

Este tema reporta-me à minha adolescência, vivida no Liceu Passos Manuel.
Havia sempre alguém que tinha uma viola, juntávamo-nos e cantávamos, pelo prazer que a música nos dava, ontem um amigo colocou esta música e não resisti.
Não só no Liceu, cantávamos em qualquer local, a música unia-nos.
Foram momentos muito bons e hoje recordo-os com o maior carinho possível.



segunda-feira, 14 de junho de 2010

Jogo de Cintura

Analisa-se, Estuda-se, Observa-se (não por esta ordem), agrada-se, deseja-se, aumenta a ansiedade, prende-se a respiração, vêm as palavras, as insinuações.

O coração bate mais forte.

De cima a baixo ou de baixo a cima, ficam olhares incrédulos, subtis.

Palavras ocas,boatos e nós gostamos…

Provocamos, mostramos o melhor de nós, somos bons e dá-nos tanto gozo…

Trocamos olhares, sabemos o que queremos, o que pretendemos e como o devemos fazer…

Êxtase total…

A política nacional…

FIM

domingo, 13 de junho de 2010

Piropos e abordagens...

… existem para todos os gostos, idades e ainda podem variar de acordo com a profissão do interveniente .
Surgem novos tipos de piropos e de abordagens há medida que os anos vão passando.
Os verdadeiros predadores têm uma forma sábia de o fazer, estudam a “presa”, apercebendo-se rapidamente das suas fragilidades…é então que começam a “caça”, sabem (ou pensam que sabem) o que as mulheres gostam de ouvir e nesse momento se estiverem atentas percebem que o diálogo é sempre igual; repetem-se, melhoram o vocabulário mas a essência é a mesma.

Quando mais novas, ouvem-se “coisas do arco da velha”, irritam mas responde-se “à letra” porque não existem receios porque tudo está à flor da pele e não se aceita porque a idade não perdoa.

A determinada altura, tudo soa a falso, as palavras, os gestos os sorrisos.
Vive-se em função daquilo que o outro possa gostar, quando cai a máscara percebe-se que não passava de mais um “engate” premeditado, com tudo o que isso possa representar.

Grave é o facto de estas almas se acharem o máximo e acreditarem de tal forma na sua personagem irresistível que se tornam ridículos.

Com a idade, sorrimos, arranjamos uma desculpa e afastamo-nos…

Hoje não me apetece

Sem vontade de nada, deambulo pela casa, pensando em momentos diferentes e as conclusões que vou tirando de gestos, atitudes e pequenas conversas com variadíssimas pessoas.

Não sei porque o faço, tenho um vício terrível, estudar e tentar compreender o ser humano.

Estupidamente dou por mim a reflectir, mesmo sabendo que não chegarei a nenhum resultado.

Este é um tema fascinante para mim.

Mas existem tantas variáveis!

É melhor ficar por aqui, é que hoje não me apetece.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Poucas palavras...

Poucas palavras

Quero recordar-te
sempre
com um sorriso enorme,
cheio de alegria.

Com gargalhadas
puras e alegres.

De alma cheia.

Abraços

Falamos cada vez mais na necessidade dos abraços.

Ainda bem, sinal dos tempos. Aprendemos que a loucura em que vivemos nos afastou daquilo que é fundamental para qualquer ser humano; os afectos.

No entanto, ainda é uma palavra que deixa muitas pessoas sem reacção.

As crianças dão abraços com prazer, cheios de carinho e são sentidos.
Deve ser por isso que nunca saí da escola.

Ali recebo e dou abraços, sinto-os puros e verdadeiros, geralmente acompanhados por um grande sorriso.

Eu gosto de abraçar e ser abraçada.

Mas à medida que se cresce, os abraços ficam guardados, à espera.

Teremos vergonha de abraçar a família, os amigos, as pessoas de quem gostamos?

Quando não vejo alguém há muito tempo, não é um beijo que quero dar mas sim um abraço para absorver todo o tempo que não estive com essa pessoa.

Mas também sinto necessidade de abraçar algumas pessoas que vejo diariamente, é uma forma de dizer “É bom estar contigo”

Não tenham receio de abraçar…

Os abraços falam por si só, não necessitam de palavras.

Abraços e abracitos

Como um golfinho

Desta forma ser chamada "Golfinha" é um verdadeiro elogio. Aí está a Amizade, verdadeira, pura e sincera.



"Como um Golfinho, existem pessoas
que são puras e sinceras.
Tais pessoas formam
um laço de amizade amplo e eterno.
Como um Golfinho, existem pessoas que vivem felizes
e não gostam de ver seus amigos tristes.
Por isso, tentam sempre alegrar seus corações.

Como um Golfinho, existem pessoas
que arranjam uma solução para tudo,
por mais difícil que seja o obstáculo à sua frente.
Como um Golfinho, nenhuma pessoa no mundo
consegue viver só, por isso, fazem amigos
e os acompanham em todos os momentos.

Como um Golfinho, as pessoas precisam sorrir
para que sua vida seja cada vez melhor.
Como um Golfinho, uma criança vê o mundo
de forma honesta e feliz,
onde tudo tem um tom de brincadeira
e tudo é a mais pura verdade.

Como os Golfinhos,
as pessoas precisam de carinho e compreensão.
Se podemos entender os sentimentos de um Golfinho,
por que não entendemos
os sentimentos de uma pessoa?
Como os Golfinhos,
precisamos dar e receber amor.

Como os Golfinhos,
precisamos de liberdade para podermos viver.
Precisamos de liberdade para
expressar nossos sentimentos.
Mesmo sendo livres, sempre procuramos alguém
a quem possamos nos prender.
Mesmo procurando, incansavelmente,
amigos e amores, precisamos de um momento sozinhos.

Como os Golfinhos,
apreciamos um luar,
apreciamos uma noite bonita.
Não se sinta só à noite,
sempre existirá um amigo
a quem tu possas chamar,
assim como fazem os Golfinhos.
Como os Golfinhos, existem pessoas prontas
a oferecer-lhe uma amizade eterna.

VAMOS AGIR COMO UM GOLFINHO?"

ABRAÇOS PARA TODOS OS GOLFINHOS QUE CONHEÇO.

domingo, 6 de junho de 2010

Uma situação interessante...

Durante anos quando me deitava para dormir, o meu corpo apenas ocupava um lado da cama.

Aquele outro lugar permanecia vazio...inconscientemente mantinha o espaço em aberto como se esperasse que alguém o ocupasse.

Ou seria apenas um hábito? Não sei.

hoje pela primeira vez em muitos anos, acordei e notei que tinha aproveitado todo aquele espaço fantástico que recusei anos.

Sorri, levantei-me bem disposta, é o meu espaço...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Apetece-me aconchegar-te no meu peito
embalar-te como quando eras bebé
sentir a capacidade de proteger e de compreender.

Os meus olhos unem-se com os teus
vejo o teu olhar triste
e sinto o meu coração
esmagar-se.

Queria dizer-te que sim
mas não posso.

Queria ser a super mulher
mas não sou.

Gostava que entendesses
que a culpa tem vários nomes
e não apenas um.

Gostava que de quando em vez
me olhasses sem esse
ressentimento que ainda
mergulha no teu peito.

Amo-te...