… existem para todos os gostos, idades e ainda podem variar de acordo com a profissão do interveniente .
Surgem novos tipos de piropos e de abordagens há medida que os anos vão passando.
Os verdadeiros predadores têm uma forma sábia de o fazer, estudam a “presa”, apercebendo-se rapidamente das suas fragilidades…é então que começam a “caça”, sabem (ou pensam que sabem) o que as mulheres gostam de ouvir e nesse momento se estiverem atentas percebem que o diálogo é sempre igual; repetem-se, melhoram o vocabulário mas a essência é a mesma.
Quando mais novas, ouvem-se “coisas do arco da velha”, irritam mas responde-se “à letra” porque não existem receios porque tudo está à flor da pele e não se aceita porque a idade não perdoa.
A determinada altura, tudo soa a falso, as palavras, os gestos os sorrisos.
Vive-se em função daquilo que o outro possa gostar, quando cai a máscara percebe-se que não passava de mais um “engate” premeditado, com tudo o que isso possa representar.
Grave é o facto de estas almas se acharem o máximo e acreditarem de tal forma na sua personagem irresistível que se tornam ridículos.
Com a idade, sorrimos, arranjamos uma desculpa e afastamo-nos…
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