Naquela pequena aldeia
Aprendi a brincar na rua descalça
Trepei a árvores, tomei banho em tanques
Aprendi a conhecer os toques do sino da Igreja
Aprendi o que era a família
Aprendi o que era a Amizade
Aprendi a conhecer o cheiro do pão acabado de fazer,
Do cheiro das chouriças , das morcelas, do requeijão,
Dos biscoitos da minha tia, das batatas em ovo da minha avó, da marmelada que me aguardava em tigelas que pairavam sobre a minha cabeça
De correr, de saltar, de comer fruta das árvores, de tirar à socapa as uvas da minha prima
De sentir o cheiro da terra molhada, de sentir o cheiro acolhedor de uma lareira
De sentir o frio no meu corpo e o calor das noites de Verão
Ai aquelas noites!
As noites de Verão em que ríamos e conversávamos pela noite dentro
Em que chegavam os amigos que só se encontravam nas férias
Em que corríamos as festas das aldeias
Em que fizémos juras de Amizade.
A Aldeia lá continua…mas muitos se esqueceram
De que um dia foram crianças naquela linda aldeia.
És tu minha menina…Chãs de Tavares!
Lindo, lindo, lindo, é esta a terra de que gosto, que me faz falta, que respiro, é o meu Porto de partida e de chegada. Foi aqui que aprendi a ler e a escrever, os amigos de infãncia e de juventude e também os de hoje. É preciso sentir e viver esta bonita princesa da Beira Alta para perceber o que escreves e como defendes a nossa terra, Chãs de Tavares.
ResponderEliminarTina dois beijinhos pela forma como descreves a TERRA da NOSSA FAMILIA, dos AMIGOS,...`
É a terra onde me fiz homem e que respeito.
Não, não sou capaz de escrever mais.... é forte demais para quem sente e vive esta menina/princesa da maneira como eu gosto dela.