sexta-feira, 2 de abril de 2010

(No cabeleireiro)
Ela: Olá! Finalmente, hoje não sais daqui sem fazer tudo o que me apetece.
Eu: Não comeces, senão vou-me já embora.
Ela: Já estás a fazer chantagem. Tens medo de mim?
Eu: Não. Tenho medo dos teus instrumentos.
Ela: Deixa-me tratar de ti como mereces, vá lá. Deixa-me aliviar o teu rosto.
Eu: E isso significa o quê?
Ela: Tinha pensado, em diminuir-te o tamanho das sobrancelhas, são muito grossas e ficavas com o rosto mais visível, depois disfarço-te as sardas (não se usa) e em seguida uma corzinha nesse cabelo, vêem-se uns cabelos brancos e dá um ar desleixado, é verdade que tens um cabelo bonito mas ficaria com outro aspecto.
Eu: Já terminaste?
Ela: Sim…
Eu: As sobrancelhas, posso experimentar, as sardas, fora de questão, adoro ser sardenta, não quero saber se se usa ou não, faz-me lembrar a “pipi das meias altas” e adoro! Sem sardas não sou eu!!! E não entendo que me digas que tenho um cabelo bonito e que o queiras pintar? Tive esta discussão com umas colegas e não percebo! Gosto do meu cabelo assim, gosto dos brancos que aparecem e não me incomodam, nada. SE fizeres tudo o que me dizes, acho que deixo de ser eu.
Ela: Não percebes nada de moda. Que desespero…és uma miúda e pareces uma velha.
Eu: Obrigadinha.

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