Tocou o telefone, do outro lado ouço uma voz familiar que me pergunta como estou, se estou melhor e que lamenta profundamente não ter tido tempo para telefonar mais cedo mas, o trabalho tem sido muito e passa o dia a correr de um lado para o outro. Pára e pede-me desculpa. - Conta-me como estás? Respondo que apesar de ainda ter dores vou melhorando e que estou cansada de estar em casa porque gosto mesmo é de trabalhar. Pergunto-lhe: Então e tu como tens passado? E é neste mometo que entendo a necessidade de quem me liga, claro que queria saber como eu estava mas, mais do que isso era querer que alguém que lhe desse atenção,alguém que estivesse disposta a ouvir.
Simplesmente ouvir.
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