Tento com os olhos da alma percorrer
Um pouco de mim, tenho receio do que possa encontrar
Assusta-me um pouco o que sou e não sei que sou
Exijo de mim aquilo que mais ninguém exige
Exagero nos defeitos de forma a encontrar sempre mais um obstáculo
Que me permita ficar sossegada
É então que fortemente o meu corpo estremece
E me obriga a ver o outro lado, aquele que eu gosto
Que é só meu
Que alguns pensam que conhecem
Mas apenas eu verdadeiramente conheço.
Que me fazem sorrir, avançar por ser como sou
Gosto da Vida assim.
Segura, tranquila, sem pressa que o dia de amanhã chegue.
Sem comentários:
Enviar um comentário